São Bento do Sul, a cidade da música e do folclore. A cidade da arte e cultura. Foi isso que o radialista Ney Maia quis trazer no documentário “Mulheres de Arte”, um projeto aprovado pelo edital de chamamento público da Fundação Cultural de São Bento, e financiado pela Lei Paulo Gustavo.
O documentário audiovisual, aprovado no fim do ano passado, relata as experiências e os bastidores de três figuras são-bentenses: Leones Rudnick, na parte da música, Alessandra Nascimento, do teatro, e Mônica Malewschik, que atua no ramo folclórico há mais de 30 ano. O projeto também explora a história por trás das artistas, as origens, influências, processo criativo e dificuldades
“Fiz questão de fazer uma homenagem e destacar a história, para ter um registro delas”, expõe Ney. E foi com esse pensamento que surgiu o projeto. Ney comenta que durante a pandemia até cogitou fazer lives com pessoas ligadas a arte. Mas, os planos saíram do papel quando perdeu um colega de trabalho e não achou nada sobre ele para fazer uma homenagem. “Pensei que, de alguma maneira, deveria registrar algumas pessoas que fizeram tanto pela arte, para que essas trajetórias estejam eternizadas”, fala.
O documentário é em formato de entrevista, e conta com fotos, documentos, narração e terá a duração de 30 minutos. A produção começou com uma pesquisa sobre as artistas, e agora está na fase de edição. O idealizador ressalta que pretende finalizá-lo até junho. Ele também destaca que buscou trazer mais visibilidade para as mulheres. Mais da metade da equipe foi formada por mulheres. “O objetivo da Lei Paulo Gustavo é esse, dar oportunidades para as pessoas, e às vezes até inserir no mundo de projetos culturais”, cita.
Depois de finalizado, o lançamento será realizado no Cine Gracher, para convidados. Mas o documentário também estará disponível no YouTube. “Eu fiquei bem feliz com a aprovação do projeto, e ver elas contando sua própria trajetória vai ser bem legal”, diz.
Sobre o Ney
Ney Maia é do mundo audiovisual. Ele também sempre foi apaixonado pelo cinema, e entrou nesse mundo de documentário quando produziu um sobre os 100 anos da Banda Treml, feito com quatro maestros da banda.
Ele comenta que já teve experiências em dirigir documentários, mas a preocupação maior é geralmente na parte de áudio. “Eu sou apaixonado pelo áudio, ainda mais que trabalho com isso”, finaliza.
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