A Câmara de Vereadores de São Bento do Sul instaurou nesta segunda-feira (7) uma Comissão Processual de Inquérito (CPI) para investigar o vereador Ângelo Pechiski (MDB), acusado de praticar “rachadinha”. A comissão será formada por três vereadores, que terão 90 dias para apurar a conduta de Pechiski. Mesmo assim, já começam a ser comentadas as hipóteses caso o vereador tenha seu mandato cassado.
A segunda vereadora mais votada do MDB na eleição passada foi Karen Lili. Ela é assistente social efetiva da Prefeitura. Porém, algumas lideranças de partidos de São Bento do Sul pretendem formular uma consulta formal ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) para saber se em caso de cassação de Pechiski ela poderia assumir ou se seria necessária uma retotalização.
Há dois motivos para isso: como não se atingiu a metade do mandato os votos de Pechiski seriam anulados? E se existe alguma cláusula de barreira em vigor. Neste caso por conta da votação de Karen na última eleição: 406 votos, abaixo de 1% do total de votos válidos na disputa pela Câmara.
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Em 2019
Recentemente a Câmara de Vereadores já teve que instaurar comissões para apurar casos semelhantes. Foi na gestão passada, e na época, mesmo sem qualquer sentença judicial (o que até hoje não existe), as comissões foram criadas. Mas, no fim, os investigados, Márcio Dreveck e César Godoy, foram absolvidos e não perderam seus mandatos.
Mais tarde, Godoy apresentou seu pedido de renúncia ao cargo. Vale lembrar que Castilho foi também um dos envolvidos no caso de Márcio Dreveck. Ele foi um dos que fez a denúncia à polícia e prestou depoimentos narrando a situação.
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