Quase metade das exportações de São Bento, Rio Negrinho e Campo Alegre em 2025 vão para os EUA

Municípios da região mais vendem para os Estados Unidos do que compram do país

• Atualizado 3 horas atrás.

Dados foram divulgados pela Fiesc, referentes ao primeiro semestre de 2025 (Foto: Divulgação)

A balança comercial da microrregião de São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre segue fortemente ligada aos Estados Unidos. No primeiro semestre de 2025, 48,82% de tudo que foi exportado pelas indústrias locais teve como destino o país norte-americano. Os dados são do Observatório da Fiesc.

Entre janeiro e junho, os três municípios exportaram US$ 142,48 milhões. Desse total, US$ 69,57 milhões foram comprados pelos EUA, enquanto apenas US$ 1,55 milhão foi importado do país, o que resultou em um superávit de US$ 68,02 milhões com os norte-americanos.

O setor de madeira e móveis se destaca como principal motor dessas exportações. Somente para os Estados Unidos, as indústrias da região venderam US$ 64,4 milhões em produtos do segmento. “Na prática, significa que o país norte-americano compra praticamente a metade da produção das indústrias locais”, destaca o levantamento.

Apesar da forte presença no mercado americano, a nova política tarifária do país, apelidada de “tarifaço”, pode impactar diretamente as exportações da região. Porém, segundo a Fiesc, o setor de móveis de madeira ainda está fora do aumento de tarifas, pois está sob análise na chamada “Seção 232”. Por enquanto, mantém a taxa de 10%, mas isso pode mudar nos próximos meses.

Diversificação de mercados e importações
Embora os Estados Unidos liderem com folga, a microrregião também exporta para outros países. Os principais parceiros incluem Uruguai, Argentina, Reino Unido, França, Paraguai, Dinamarca, Arábia Saudita e Países Baixos. No total, os outros nove principais compradores somaram US$ 52,57 milhões, ou 36,92% do total exportado.

Já no campo das importações, a China lidera com US$ 13,51 milhões, o que representa 41% de tudo que os municípios compraram do exterior no período. Os principais itens adquiridos foram máquinas, equipamentos, produtos metalmecânicos e químicos, como colas.

Outros países que exportaram para a região foram Itália, Paquistão, Suécia, Alemanha, Argentina, Paraguai, Índia e México.

Outros detalhes, como o ranking completo dos principais países parceiros e os valores por produto, estão disponíveis na edição impressa desta quarta-feira (6).


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