O Partido Social Democrático (PSD) possui objetivos claros. Mesmo sem contar com candidatos da região, a sigla luta para alcançar uma votação expressiva e se fortalecer para 2016. Conforme o presidente do partido, o ex-vice-prefeito Flávio Schuhmacher, o objetivo é garantir que o projeto siga em rota de crescimento e se torne uma boa alternativa para a comunidade local. “Estamos aguardando as definições das equipes que vão trabalhar com nossos deputados estaduais e federais, assim como alguns que estão na coligação, inclusive do PMDB. O objetivo é dar apoio para a majoritária. Definindo essas equipes, a gente vai ter uma ação mais efetiva e uma presença maior da majoritária nas ruas”, destacou Schuhmacher. O propósito maior é fortalecer o nome de Raimundo Colombo, candidato à reeleição para o governo.
Sobre o governo estadual, destaca que o governador também reconhece que esteve pouco presente na região, mas que agora está acelerando as obras. “Temos que ver que o governo investiu bastante na região, em especial na educação, com a revitalização e reforma de praticamente todas as escolas. Acredito que os investimentos em obras e em outros setores devem seguir com atenção máxima”, disse.
Com relação aos que participaram do pleito em 2012, ano em que Schuhmacher foi candidato a prefeito, disse que todos os que saíram às ruas em busca de votos para o Legislativo e para a Prefeitura estão sendo reconhecidos e foram chamados para ajudar na eleição estadual, a fim de sustentarem seus nomes para uma eventual disputa para a Câmara em 2016. “Temos que nos fortalecer, nosso projeto é disputar as eleições municipais, e aqueles que têm interesse − e muitos já manifestaram isso − devem permanecer trabalhando, para reafirmar o compromisso com a comunidade”, acrescenta.
Sem candidatos
Questionado a respeito da sigla não ter candidato na cidade ou região, Schuhmacher disse que está trabalhando com prudência. Como a maior parte dos correligionários seguem as orientações do presidente, diz que precisa de cuidado para que as questões locais sejam respeitadas. “Temos candidatos da cidade e região, por isso as pessoas que manifestam simpatia por esse ou aquele candidato local podem ficar bem à vontade para o trabalho e o voto. Temos que respeitar essa questão até por sermos apoiadores de representatividade da nossa região. Quem escolher candidato daqui pode ficar tranquilo, vamos respeitar o espírito democrático como sempre fizemos”, encerra.