Foi lançado na terça-feira (16) o projeto Comércio Local é Legal, uma ação da Fecomércio de Santa Catarina com apoio de seus sindicatos empresariais. O objetivo é fomentar a compra no comércio local e fazer a economia girar dentro do Estado, evitando que a renda e os impostos saiam de Santa Catarina e do país. O projeto foi lançado simultaneamente em outras cidades do estado, já que nesta terça-feira (16) foi celebrado o Dia do Comerciante.
A apresentação do projeto em São Bento do Sul ocorreu no Senac, sendo realizada pelo vice-presidente da Fecomércio Planalto Norte, Herton Scherer. “Precisamos dar ênfase ao nosso comércio local. Essa é uma parceria que temos da Fecomércio com todos os sindicatos do estado. Temos que ser um pouco bairristas, fazer com que o comércio da nossa cidade seja sempre valorizado”, frisou.
Um dos principais fatores do projeto é incentivar a compra local ao invés da compra feita pela internet. “Hoje ninguém mais precisa sair de casa para comprar, só que com isso está levando o emprego da nossa cidade, contribuindo para o enfraquecimento local, onde geramos impostos e empregos. Isso faz com que o dinheiro, que poderia ficar no município, está indo para fora. Por isso é de extrema importância que o comércio local seja valorizado”, enfatizou Herton.
Conforme ele, a maioria dos municípios está endividada por falta de arrecadação. “E nós somos os próprios culpados com nossas compras que fazemos fora e não dentro do estado. A maioria das compras da internet vêm de fora, em especial da China”, disse.
Para Scherer, o setor de comércio e serviços desenvolve papel crucial na economia catarinense. “São motores significativos na geração de emprego e renda. O setor de serviços, que abrange áreas como tecnologia da informação, saúde e educação, também contribui substancialmente para o PIB nacional. Em 2021, esses setores, juntos, representaram impressionantes 65,8% do PIB catarinense”, disse. “Dados da receita mostram que até maio de 2024 existiam 994 mil empresas ativas em Santa Catarina, das quais 77% pertenciam ao comércio e serviços”, completou.
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