A cultura da Polônia ganha ainda mais destaque em São Bento do Sul com a chegada da professora polonesa Magdalena Stelmach. Há poucas semanas residindo no município, ela vem com a missão de ensinar sua língua natal para a comunidade. Sua vinda para a região foi subsidiada pelo próprio país europeu e organizada pelo seu consulado em Curitiba, que tem como cônsul-geral Marta Olkowska.
A intermediação que possibilitou a chegada da professora a São Bento do Sul foi feita pela diretoria da Sociedade Varsóvia, ano passado, quando recebeu a Cônsul polonesa Marta Olkowska para uma reunião, seguido de almoço na Sociedade Ginástica. Magdalena esteve em A Gazeta acompanhada da primeira-dama Mônica Tomazini, que também está auxiliando na aclimatação da professora no município. A professora conta que seu objetivo na região é ensinar polonês para quem se interessar pela língua, sem custo algum, em diferentes horários.
Inicialmente, ela conta com três turmas em São Bento. Duas delas estão em um espaço cedido pela Private Idiomas, no bairro Oxford, com aulas nas quartas e quintas-feiras, às 19h30, e uma na sala de catequese da Paróquia Puríssimo Coração de Maria, aos fundos da Igreja Matriz. Nesta última, as aulas ocorrem às sextas-feiras, às 19 horas. Além disso, ela terá uma turma em Bateias de Baixo, em Campo Alegre.
Há ainda um acordo com a Secretaria de Educação para que a professora possa ensinar a língua polonesa para os estudantes da rede municipal no contraturno escolar, para os interessados. Além disso, há a disponibilidade da professora para iniciar novas turmas durante a semana, bastando haver interesse de alunos e um espaço disponível para ministrar as aulas. Interessados em saber mais podem entrar em contato com Thiago pelo número (47) 99624-4351.
Professora há nove anos, ela ficará lecionando em São Bento do Sul até o final de maio, quando retornará ao seu país de férias, até agosto. Em setembro, retornará ao município para dar continuidade ao projeto. “Este projeto existe há cinco anos, e são 13 professores que estão morando na América do Sul”, conta ela, que, aos poucos, já entende e fala português devido ao seu tempo no Brasil.
A professora reforça que, além da língua, há a intenção de realizar oficinas de culinária, festas polonesas, entre outros projetos. “É muito importante que os imigrantes poloneses tenham a oportunidade de aprender o idioma de seus ancestrais, e também queremos abrir as portas do nosso país para que possam passear e estudar. Nossa presença também permite que eles cultivem a tradição polonesa e conheçam a Polônia atual”, ressalta.
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