Primeiro dia de julgamento tem bate-boca entre defesa e irmã de Loir Dreveck

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• Atualizado 3 anos atrás.

Terça-feira (21) foi o primeiro dia do julgamento dos quatro acusados por envolvimento nos assassinatos do prefeito eleito de Piên em 2016, Loir Dreveck, e do técnico de segurança Genésio Almeida, o qual foi morto por engano, devido à fisionomia ser parecida com a de Loir.

No banco dos réus estão o ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, o ex-presidente da Câmara de Vereadores de Piên, Leonides Maahs, o mecânico Orvandir Pedrini e o homem apontado como sendo o atirador, Amilton Padilha, sendo que este último está foragido.

Primeira testemunha
O juiz Rodrigo Morillos, o qual possui 20 anos de experiência na condução do Fórum de Justiça de Rio Negro, teve uma postura firme, não permitindo que as oitivas se desvinculassem da Ação Penal. O juiz interrompeu algumas vezes os depoimentos das testemunhas para pedir que os advogados fossem diretos e objetivos, mesmo assim, o primeiro depoimento, de Rosilda Dreveck (irmã de uma das vítimas), demorou mais de 4 horas para ser concluído.

Rosilda se emocionou várias vezes e chegou a discutir com um dos advogados de defesa do réu Gilberto Dranka, o criminalista Cláudio Dalledone Júnior, isso porque ela considerou que o advogado estaria sendo irônico ao fazer suas perguntas. Em seu depoimento, Rosilda descreveu partes da ação criminosa que resultou nas mortes de Loir e de Genésio.

Durante parte de seu depoimento, Rosilda elencou que Loir não tinha a intenção de ser candidato a prefeito e que teria sido convencido por Gilberto Dranka a disputar as eleições, após a realização de uma pesquisa eleitoral que mostrou que o nome de Loir estava bem cotado para ser o sucessor de Dranka na Prefeitura.

Sequência
Os depoimentos das testemunhas seguem nesta quarta-feira (22), sem horário previsto para finalizar. Após todas as testemunhas serem ouvidas, ainda serão apresentadas todas as provas e evidências que integram o processo. Em seguida, o Ministério Público ainda deve esmiuçar toda Ação Penal para somente depois disso, os jurados, em voto secreto, determinarem se os réus são culpados ou inocentes.

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