Celso Antônio Ribeiro, o popular Bulica, que preside o Partido Progressista (PP) de Rio Negrinho, esteve em A Gazeta para falar sobre o resultado das últimas eleições municipais, nas quais a sigla voltou a disputar a prefeitura como cabeça de chapa após várias décadas – a última havia sido no tempo do ex-prefeito Romeu Albuquerque – e também sobre o rumo que a sigla deve tomar daqui em diante. Com um vereador eleito – Andi Castro –, Bulica vê como positiva a participação da sigla nas eleições e começa a projetar voos mais altos.
Ele acredita que a onda do bolsonarismo foi o fator decisivo nas eleições municipais em Rio Negrinho. “A gente sabia que a nossa dificuldade em participar da missão seria o Bolsonaro, todo mundo sabia”, destaca ele sobre a influência que o partido do ex-presidente tem no sul do Brasil, especialmente em Santa Catarina e no Planalto Norte. “Em um cenário de Brasil, nós fomos o terceiro partido com mais prefeituras”, aponta ainda. Ribeiro também afirmou torcer pelo sucesso da administração. “A gente mora na cidade e tem que torcer”, frisou. Sobre o Progressistas, ele destaca que a hora agora é de remontar o partido, buscando lideranças diferentes e candidatos a vereadores de outros partidos que não se elegeram.
Projetos futuros
Com relação aos projetos futuros da sigla, Bulica avalia que o partido está “redondinho”, já que vem se reestruturando nos últimos anos e prova disso foi chegar a uma disputa eleitoral. “Para o PP foi muito importante, independente da vitória ou da derrota. O partido só teve candidato a prefeito na época do Doutor Romeu Albuquerque e de lá para cá quantos anos se passaram? Tivemos um vice, sim, o que é importante também, mas na ponta, na cabeça, faz muitos anos que o PP não aparecia. Então tivemos, sim, uma vitória”, frisa.
“Daqui para a frente, a gente vai se arrumar com novas lideranças, novos candidatos a vereadores, buscar talvez um nome para ser o nosso futuro candidato a prefeito. Vamos esperar para deputado, para ver o que vai acontecer. Vamos aguardar também as pessoas analisarem o que elas querem, quem fica no partido, quem vai querer mudar, porque agora vem essa transição. A transição é automática. Quem não se elegeu pode ficar balançado e querer buscar novos caminhos. De qualquer forma, o partido se manterá forte”, projeta. Bulica também agradeceu os quase seis mil votos que a sigla recebeu para a majoritária, bem como os candidatos que disputaram as cadeiras do legislativo e ajudaram a eleger Andi Castro.
A matéria completa está na edição do jornal impresso de sexta-feira (15).
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