Sábado, 7 de junho de 2025

Presidente da CDL critica repasse para o Natal Mágico

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• Atualizado 10 anos atrás.

Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de São Bento do Sul, Sandro Adriano, a questão envolvendo o “Natal Mágico” ainda precisa ser esclarecida. Conforme ele, nem sequer foi convidado a participar da primeira reunião, apenas do segundo encontro, ocorrido após a possível não realização do evento ser levada à tona.

Segundo o dirigente, a CDL vai trabalhar na organização de um concurso de vitrine neste ano, uma ideia que nasceu no ano passado após uma participação no concurso realizado na cidade de Campo Alegre. “Teremos uma programação bacana nesse evento, que está numa linha independente do Natal Mágico, essa é uma iniciativa da CDL”, disse.

Questionado sobre o poder público ter que bancar os enfeites e iluminação de Natal na cidade, sendo que o maior interessado é o comércio, o presidente respondeu que os estabelecimentos da cidade geram impostos preciosos para o município, e entende que existe o interesse da classe numa decoração, mas que em todas as cidades o Poder Executivo tem a obrigação desses investimentos para aumentar o retorno.

Comparativos

Adriano ainda fez um comparativo das verbas repassadas para o Natal e para a Expoama e diz que o repasse para a festa de setembro é muito maior que o dinheiro repassado para o Natal Mágico. “Com todo respeito, o dinheiro que a Prefeitura está oferecendo é muito pouco. O comércio traz muito mais retorno com turistas impostos e está com uma verba de apenas R$ 75 mil, a qual nem está liberada. E temos muito pouco tempo para organizar tudo. Leve em conta que a intenção da Prefeitura é fazer o Natal em 22 bairros. Temos que pagar balas, Papai Noel, caminhão de som e uma série de situações. Essa verba não é suficiente para fazer uma festa à altura do que a comunidade merece. Com todo respeito também à Expoama, mas a festa recebeu um repasse de R$ 190 mil. Entendo que o comércio traz muito mais retorno. Gosto da festa e acho bacana, mas precisamos rever isso tudo”, desabafou.

“Em qualquer cidade de Santa Catarina ou do Brasil, este investimento em estrutura para o Natal passa por uma entidade, CDL, associação empresarial ou outra, mas a verba vem do poder público, que precisa efetuar o repasse. No ano passado, nós trabalhamos como apoiadores e até mesmo repassamos todo material elétrico para que fique à disposição e seja utilizado no período. Não utilizamos o nome da CDL por conta de um problema que tivemos com o prefeito, mas resolvemos, embora a Prefeitura ainda nos deva um esclarecimento por conta de termos perdido o restaurante comunitário e algumas acusações sobre o Natal. As pessoas precisam entender que, quando uma entidade sofre algumas acusações do poder público e é inocente, ela não pode aceitar verbas da Prefeitura para investir em projetos como este”, reclamou.

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