A lei modifica as nomenclaturas dos cargos vinculados à carreira de Auxiliar Pericial da Polícia Científica de Santa Catarina. A partir de agora, os profissionais serão reconhecidos como agentes de perícia criminal, agentes de perícia criminal bioquímica e agentes de perícia médico-legal.
O texto também promove mudança no grau de escolaridade para investidura na carreira de Auxiliar Pericial, que agora exige a conclusão de curso de nível superior em instituição reconhecida pelo Ministério da Educação. De acordo com a perita-geral Andressa Boer Fronza, são conquistas extremamente importantes em termos de valorização profissional da categoria, que representam o atendimento a antigas demandas dos servidores e entidades de classe ligadas ao segmento.
“É mais uma grande notícia que vem coroar o ano exitoso da Polícia Científica. Retomamos neste ano o projeto e, com o apoio do governador Jorginho Mello, mobilizamos os parlamentares estaduais em torno da aprovação do pleito. Além de fazer justiça em relação à qualificação dos nossos profissionais – cerca de 95% apresentam nível superior – essas mudanças estão diretamente relacionadas ao fortalecimento da categoria no âmbito da Segurança Pública”, reconhece.
A gestora da PCISC explica que a crescente qualificação do quadro efetivo na esfera estadual provocou transformações significativas no perfil dos servidores públicos. Segundo ela, especialmente na Segurança Pública, o que torna imperativa a adequação à realidade que se apresenta. Portanto, a ação visa reconhecer essa realidade, dando nomes mais adequados aos cargos e às exigências de ingresso na carreira, valorizando o servidor e a própria instituição pericial”, conclui.
A Polícia Científica é o órgão permanente de perícia oficial de Santa Catarina. As atividades desenvolvidas pela Polícia Científica são de natureza técnica e científica, executadas nas mais diversas áreas do conhecimento, notadamente na Criminalística, Medicina-Legal, Identificação Civil e Criminal e Análises Laboratoriais Forenses.
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