Um esquema de falsificação de documentos para “legalizar” animais silvestres capturados irregularmente foi alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) e da Polícia Militar Ambiental em Jaraguá do Sul, no Norte de Santa Catarina. A ação ocorreu nesta segunda-feira (23), com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça Federal.
A operação, batizada de “Protectio Psittacinorum” (expressão latina que significa “proteção dos psitacídeos”), foi deflagrada para desarticular um comércio clandestino de aves como papagaios, araras, maritacas e periquitos. De acordo com a investigação, um suspeito vendia kits de “legalização” com notas fiscais falsas que davam aparência de origem legal a animais capturados da natureza.
As investigações começaram em dezembro de 2023, quando as autoridades identificaram a atuação do grupo em redes sociais e aplicativos de mensagens. Os documentos falsos eram usados para inserir os animais no mercado formal, simulando que eram provenientes de criadouros autorizados.
O material era comercializado com compradores de diversos estados brasileiros. Segundo a PF, o objetivo era permitir o transporte e venda dos animais sem a autorização dos órgãos ambientais competentes, driblando a fiscalização e alimentando o tráfico de fauna.
O suspeito de envolvimento no esquema foi alvo de busca em uma residência de Jaraguá do Sul. A polícia investiga crimes de falsidade ideológica, falsificação de documentos públicos e privados, além de crimes contra a fauna. O material apreendido será periciado para reforçar as provas da investigação.
As informações são do portal NSC Total.
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414 . Custa menos que um cafezinho por dia! ☕