No vídeo desta semana da ação entre A Gazeta e Polícia Civil contra o estelionato digital, o escrivão Evaristo Abrahão aborda um tipo de golpe bem comum na cidade e região e que afeta principalmente os mais idosos. São instituições financeiras que oferecem benefícios às vítimas e as induzem a firmar contratos que geralmente não sabem do que se tratam.
Conforme Evaristo, esse tipo de ação acontece principalmente com os aposentados. “Os mais idosos geralmente tem uma renda fixa, recebem todo mês a aposentadoria, e frequentemente recebem telefonemas ou a visita de alguém que se diz agente de uma financeira. Geralmente são representantes de instituições financeiras que acabam propondo vários planos, como de previdência privada, um seguro de vida, qualquer coisa nesse sentido”, frisa.
O problema é que essa população não possui conhecimento do que está sendo discutido e é induzida ao erro. “Muitas vezes o idoso acaba não tomando conhecimento do que realmente está sendo negociado. A pessoa liga pra você e começa a explicar, você não entende o que está sendo dito e só concorda, até que isso vira um contrato. Você está aceitando os termos do contrato sem entender o que está aceitando”, ressalta Evaristo.
Com um contrato aceito pela vítima, iniciam os descontos e as preocupações. “Começa a descontar todo mês da sua conta, do seu pagamento, da sua aposentadoria ou do seu salário, e você não entende o que está descontando. Aí vai buscar com o banco o que está descontando e vai ver que fez um contrato lá atrás de algo que nem queria, como um seguro de casa ou de vida”, explica.
“Isso é bem comum de acontecer. As vezes esse pessoal de instituição financeira precisa bater meta e não esclarecem direito o que estão negociando. Sempre desconfie”, concluiu o escrivão.
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