Na sessão da Câmara de Mafra de terça-feira (02) foi votado e aprovado um projeto de lei que reduz o valor do repasse da Prefeitura ao Plano de Assistência a Saúde dos Servidores Municipais de Mafra (Plassma), para usar o dinheiro para o vale-alimentação dos servidores. Apesar dos questionamentos e parecer contrário da comissão de Saúde, o projeto obteve apoio da bancada governista por 7 votos a 5.
A votação gerou tumulto e protestos por parte dos servidores presentes, que vaiaram os vereadores. Em um momento tenso, o presidente da Mesa Diretora, o vereador Serginho Severino, ameaçou expulsar os manifestantes, chegando a chamar a Polícia Militar para se posicionar em frente à Câmara. Eles deixaram o plenário gritando “vergonha” e “mercenários”.
Votaram a favor do projeto os vereadores David Roeder, Mário Skonieski, João Maria Ferreira, Dircelene Dittrich Pinto, Rafinha Cavalheiro, Valdecir Munhoz e Waldemar Hoenning, enquanto os vereadores Abel Bicheski, Jonas Schultz, Jonas Heide, Vanderlei Peters e Wagner Grossl se posicionaram contra, em defesa dos servidores.
Vale-alimentação
O projeto, encaminhado pelo prefeito Emerson Maas, buscava dar um adicional de R$ 5 no vale-alimentação dos servidores municipais. Mas, a origem deste montante estava atrelada ao corte do repasse de recursos para o Plassma, no valor de R$ 118 mil por mês. Agora, com a aprovação do projeto, os servidores passam a receber um vale-alimentação diário de R$ 25. Desde 2014, o valor do vale-alimentação era de R$ 20.
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