Sábado, 14 de junho de 2025

Placas indicam sítio arqueológico em São Bento do Sul, mas município não tem registros oficiais

Tema não teve encaminhamentos após descoberta de itens antigos

• Atualizado 25 dias atrás.

Placas como esta, na Rua Francisco Pauli, no bairro Cruzeiro foram instaladas após a descobertas de itens antigos (Foto: Elvis Lozeiko/ A Gazeta)

Em algumas placas instaladas em São Bento do Sul, como na Rua Francisco Pauli, no bairro Cruzeiro, consta a sinalização de um “sítio arqueológico” em Ponte dos Vieiras, interior do município. Mas, apesar da identificação, sequer há registros oficiais na Fundação Cultural e no Arquivo Histórico, que integra sua estrutura.

De acordo com a presidente do órgão municipal de cultura, Bárbara Simone da Silva, as placas foram instaladas durante a administração pública que vigorou de 2009 a 2012, após um trabalho que iniciou na gestão anterior (2005-2008), quando alguns itens antigos foram encontrados na referida localidade.

Bárbara ressalta que algumas peças teriam sido levadas para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), que inclusive encaminhou um pessoal ao município, para possível identificação. Contudo, pelo menos segundo as informações disponíveis atualmente na FC, o tema não teve encaminhamentos e diligências em São Bento do Sul.

Caminho do Peabiru
Arno Heilmann, que integrou a equipe da administração 2005-2008, explica que as ações em Ponte dos Vieiras foram executadas após o governo municipal tomar conhecimento da existência de um trecho do Caminho do Peabiru pela localidade interiorana.

Por isso, levantamentos foram feitos no local, onde foram encontrados, segundo ele, diferentes peças e artefatos que remeteriam à presença humana há bastante tempo. Conforme Arno, na época a Fundação Catarinense de Cultura (FCC) foi procurada, mas não houve uma resposta.

Em 2023, o governo estadual oficializou a “Rota Turística Caminho do Peabiru”, com o objetivo de “resgatar e preservar a herança cultural, os saberes, o engenho e a arte dos povos indígenas” que têm relação com a rede trilhas que conta cerca de 3 a 4 mil quilômetros, passando por Santa Catarina, Paraná e São Paulo, e, ainda, em países da América do Sul, chegando ao Peru.


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