Moradores do Residencial Alexandria, localizado na Rua José Fink, no bairro Colonial, relatam um problema ocorrido durante a pavimentação da via. Segundo eles, a empreiteira responsável pelo asfalto cortou parte da rampa de acesso ao prédio, tirando assim duas vagas de estacionamento e deixando um grande degrau entre o piso e a rua. Conforme a prefeitura, a intervenção foi feita justamente para deixar a calçada acessível.
Ao questionar a empresa, uma moradora conta que foi informada de que a rampa do prédio estava fora do padrão. “Ficou mais baixo para entrar no prédio e disseram que está fora do padrão. Como, se na época, o engenheiro aprovou a rampa?”, indaga ela, dizendo que o prédio foi construído há seis anos. “Simplesmente cortaram tudo para colocar uma calçada acessível. Detalhe, sem comunicar ninguém do prédio! E quem vai pagar esse conserto? Não vamos tirar do nosso bolso para refazer essa estrutura, estacionamento e tudo mais”, critica.
O que diz a prefeitura
A Prefeitura, por meio da assessoria de comunicação, informou que as obras precisam respeitar as legislações que tratam da acessibilidade. “Agora a calçada está seguindo o alinhamento das outras e a espera de esgoto não existia, então foi feita antes de iniciar a obra”, diz a nota.
O setor de Planejamento também informou que está dialogando com os moradores do residencial. “Ali a rampa foi feita de forma errada, porque foi construída diretamente do meio-fio para cima, sem respeitar o espaço do passeio. Outro ponto é que a Prefeitura não pode realizar obras dentro de terreno particular, nem a empresa. Isso é de responsabilidade dos proprietários”, frisa.
Mais detalhes do caso estão no jornal impresso desta quarta-feira (4).
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