Quando o assunto é o bom e velho rock and roll, o rio-negrinhense Daniel dos Santos, mais conhecido como Lobo, pode falar com propriedade. Isso porque ele é dono de uma coleção de mais de mil discos de vinil, mais de 1,3 mil fitas k7 e mais de mil CD’s, a grande maioria deles de rock e seus subgêneros.
Morador do bairro Vila Nova, Lobo nasceu em 1974 e conheceu o rock quando tinha apenas 11 anos. “Eu já escuto rock desde 1985, quando vi na TV o Rock in Rio. Eu já gostava de algumas músicas antes, quando via nos filmes da Sessão da Tarde e nas novelas da Globo, que sempre tinham algumas baladas”, revela.
O tempo foi passando e a paixão pelo rock e seus derivados foi aumentando, tanto que Lobo já esteve em diversos shows pela região. “Já estive no show do Black Sabbath, do Ozzy Osbourne, Judas Priest, Metallica e a despedida do Lemmy no Motorhead. A banda que marcou mesmo, pelo show, foi o Kiss. Eu nasci em 1974 e o Kiss já tinha um ano, então isso marcou pra mim”, comenta.
O gosto se transformou em hobby e hoje ele conta com milhares de mídias em sua casa. “Acho que tenho uns 1.070 discos, contando com os duplos, deve ter uns 980 álbuns então. Tem de todos os estilos, do rock anos 1950, com o Elvis; nos anos 1960, 1970 até os anos 2000 e pouco. Tem rock, heavy metal, trash metal, speed metal, black metal, death metal, grind, punk rock. Meu estilo pessoal é de flashback, anos 70 e 80, Eurodisco, Italodisco, pop rock nacional e internacional. Tudo dessa época dos anos 70 e 80. Trilhas sonoras de filmes, de novelas. Sou bem eclético”, ressalta.
A coleção começou nos anos 1980, quando ele foi adquirindo as primeiras fitas k7. “Eu já tinha fitas k7 no final dos anos 1980 e no começo dos anos 1990 comecei a comprar os discos de rock e heavy metal. São todos incríveis, tantos os artistas como as bandas. Não tenho um artista ou uma banda preferida, eu curto de tudo. Mas se for pra colocar um artista que respeito muito é o Ozzy. A banda que comecei a curtir na minha época foi o Twisted Sister, em 1986. Eu tenho quase todos os discos deles”, disse Lobo.
Nestes mais de 30 anos de coleção, Lobo afirma que é preciso gostar do estilo e sempre adquirir novos materiais. “Foram mais de mil discos, mais de 1,3 mil fitas k7 e mais de mil CD’s também. Pra quem curte rock, tem que ter material. Isso é gostar de rock and roll”, finalizou.
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