Após três anos de atuação em São Bento do Sul, o padre Vilnei Carlos Pscheidt está deixando o município no início do próximo mês. Segundo ele, foram três anos de muito trabalho e parceria com a comunidade de Oxford, onde é pároco na Matriz Nossa Senhora Aparecida. A partir do dia 7 de dezembro, o padre assume o trabalho na cidade de Mafra. Um dia antes, dia 6, acontece uma celebração de envio e agradecimentos na missa das 19 horas. “Assumo os trabalhos na Vila Ivete, na Paróquia Nossa Senhora das Graças, no município de Mafra. Nossa missa de posse acontece no domingo às 19 horas. Convido a comunidade para participar de mais este momento importante”, informa.
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A Paróquia Nossa Senhora Aparecida vai disponibilizar um ônibus para levar as pessoas interessadas em estar com o sacerdote no momento de posse em Mafra. Segundo ele, será um novo desafio em sua vida sacerdotal. “Quando o bispo Dom Irineu me designou para Mafra, pediu que eu amasse aquele povo. Deus está me enviando mais uma vez para trabalhar, para acolher aquela comunidade. A Igreja de hoje se diferencia pelo acolhimento, devemos amar as pessoas que encontramos pelo caminho e seguir o exemplo do Bom Pastor. Estou aceitando mais esta missão e vou levar adiante o trabalho que está sendo confiado à minha pessoa”, acrescenta.
Quem assume
Em lugar de Vilnei, assume, temporariamente, o padre Vilcinei. No início do ano, assume definitivamente o padre Márcio dos Reis, que é de família joinvilense e atualmente desenvolve atividades em Campo Grande/MS. “Penso que é um padre que vai se encaixar na realidade da nossa comunidade em Oxford”, adianta Vilnei.
Questionado sobre a decisão repentina, Vilnei diz que, junto ao bispo e ao conselho de presbíteros, foi detectada a necessidade de um trabalho diferente por conta da realidade que se apresenta na nova paróquia criada em Mafra. “Quando nos tornamos padres, não é para servir apenas uma comunidade, temos que estar dispostos a servir a Igreja de Cristo. Prometi obediência e vou cumprir. Mesmo tomado de surpresa, aceito o desafio. Onde precisarem dos meus trabalhos, lá estarei, não sou de escolher paróquias, procuro não me apegar a lugares e pessoas por saber que, um dia ou outro, teremos que acatar as determinações de mudanças. Embora me sinta feliz pelo trabalho que realizei ao longo dos três anos, com o qual pudemos reascender a força da oração e da espiritualidade, estou pronto para partir”, complementa.
