“O prefeito anda vendo muito TikTok”, critica vereador de Rio Negrinho sobre Caio Treml

Projeto de emenda que envolvia os servidores cedidos aos sindicatos de Rio Negrinho deu o que falar na sessão desta segunda-feira (14). A ideia é que esses servidores pudessem se licenciar para exercer mandato classista, mas sem direito a salário pago pela Prefeitura. E a discussão começou muito antes da sessão, na reunião das comissões. Anderson Castro (PP) apresentou um pedido para que o sindicato pudesse mostrar seus números e a saúde financeira, mas teve a proposta rejeitada nas comissões. “Talvez informação aqui nessa casa não seja a principal questão quando a política entra na frente de dados”, frisou Andi.

Já o vereador Manoel Alves Neto, o Maneco (UB), disse que o projeto já tramitou em 2023 e foi barrado. Citou também o prejuízo que o comércio local pode ter caso o sindicato seja inviabilizado, já que possui diversos convênios. “O prefeito anda vendo muito Tik Tok, copiando vídeos de outros prefeitos”, disse, citando politicagem por parte de Caio Treml (PL). Por fim, voltou a afirmar que a Câmara é um puxadinho da prefeitura e que protocolou uma emenda ao projeto, a qual foi negada pelas comissões. O presidente Rodrigo dos Santos, o Dido (PL), disse que o sindicato não apresentou os balancetes quando solicitado em 2023. “Esse sindicato não representa os servidores, tem somente 40% dos funcionários públicos filiados”, citou ele, afirmando ser contrário a sindicatos em geral.

Antes mesmo das discussões, Andi Castro teve requerimento verbal aprovado ao pedir que a Prefeitura informe quantos funcionários são cedidos para outros departamentos e se haverá repatriação desses servidores. Andi disse que a justificativa da Prefeitura era o impacto financeiro, mas há apenas uma servidora cedida ao sindicato dos servidores. Apenas Rafael Schroeder (PL) foi contrário ao pedido de informação.