Uma investigação da Delegacia Regional de Polícia Civil culminou com a fiscalização de 18 casas noturnas e a interdição temporária de 10 destes locais. Todos os empreendimentos foram fechados nesta semana, já que apresentaram divergências entre a atividade desenvolvida e o alvará expedido. Além do problema com o alvará, a maioria dos locais fechados tem indícios de exploração sexual.
O delegado regional Odair Rogério Sobreira Xavier lembra que a prostituição por si só não é ilícita, não existindo nenhuma lei ou norma que proíba a prática. “É uma decisão de cada um com o próprio corpo, não cabe a polícia intervir”, cita. Porém, a exploração sexual é crime, e ocorre quando um dono ou gerente de um estabelecimento coloca várias mulheres para trabalhar, explorando a atividade sexual visando o lucro.
Já foram ouvidas mais de 30 mulheres e os representantes dos 18 locais onde foram encontradas as irregularidades. Agora, os representantes dos estabelecimentos têm um prazo de 30 dias para apresentar uma defesa, quando será tomada uma decisão definitiva em relação aos locais. Até lá, eles seguem fechados, proibidos de exercer qualquer atividade, sob pena de crime de desobediência.
Confira mais informações sobre a investigação no jornal impresso desta sexta-feira (14).