Uma dupla que em três semanas praticou três assaltos a mão armada na cidade, foi tirada de circulação ontem por volta das 6h30 de sexta-feira (29), em operação conjunta entre Policiais Civis da Delegacia da Comarca de São Bento do Sul e Policiais Militares. O delegado Odair Rogério Sobreira Xavier destacou que o trabalho conjunto entre as duas corporações resultou na prisão de Caleo da Silva Pereira, 18 anos, e César Martins Pedroso, 20 anos, no bairro Alpestre.
O primeiro crime foi no dia 7, por volta das 20 horas, na lanchonete Liznara Lanches, na Rodovia Acesso Oeste, onde as vítimas foram rendidas e todo o dinheiro do caixa foi levado. Conforme Sobreira, o segundo roubo ocorreu dia 13, quando, por volta das 23 horas, a dupla entrou na casa noturna conhecida popularmente como “Tijolinho”, levando dinheiro e um veículo GM Vectra preto, posteriormente abandonado no bairro Lençol e localizado por policiais militares no dia seguinte, sem as rodas e alguns acessórios.
Já o terceiro assalto foi praticado na última quinta-feira (28), novamente na Liznara Lanches, onde novamente renderam as vítimas com facas, levando o dinheiro do caixa. Sobreira destaca que no primeiro crime na lanchonete, ambos usaram uma motocicleta Honda na cor prata e na segunda vez, utilizaram uma moto CB, na cor vermelha. “No Tijolinho, um deles estava de cara limpa e na lanchonete, atuaram com capacete e viseira abaixada”, explica o policial.
Preso dias antes
Caleo também já foi preso alguns dias antes, por posse ilegal de arma, mas foi colocado em liberdade, mediante fiança, porque a polícia ainda não tinha relacionado ele aos roubos. O flagrante foi realizado pela Polícia Militar e lavrado na Delegacia de Polícia da Comarca, após uma denúncia de disparo de arma de fogo. Durante as buscas, os policiais também localizaram uma arma de fogo (garrucha) na residência de Caleo e, por isso, foi novamente preso em flagrante, por posse ilegal de arma. Os mandados de prisão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de São Bento do Sul e os presos encaminhados para o Presídio Regional de Mafra, onde ficarão a disposição da Justiça. Se condenados, podem pegar até 15 anos de prisão.
