A partir desta terça-feira (21) e pelos próximos dias o Fórum de Justiça de Rio Negro será o centro das atenções da região por conta do julgamento do ex-prefeito de Piên, Gilberto Dranka, do ex-presidente da Câmara de Vereadores, Leonides Maahs, do mecânico Orvandir Pedrini e Amilton Padilha. Os quatro réus são acusados por planejar e executar emboscadas que resultaram nos assassinatos do técnico em segurança, Genésio Almeida, e do prefeito eleito em 2016, Loir Dreveck.
O júri popular iniciou às 8h30 e como serão ouvidas 25 testemunhas de acusação e defesa, além das partes envolvidas, a previsão é que o julgamento siga até, pelo menos, sexta-feira. Dos quatro réus, apenas Amilton Padilha, apontado como o atirador, não estará presente. Ele chegou a ser preso, mas fugiu da cadeia e segue foragido.
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Testemunhas
Na segunda-feira (20), familiares das vítimas assassinadas chegaram em Rio Negro, onde ficarão hospedadas em hotéis do município até o fim do julgamento. O nome das testemunhas que irão depor segue sob sigilo, porém, A Gazeta apurou que a irmã de Loir Dreveck, Rosilda Dreveck, será uma das primeiras a ser ouvidas. Ela foi arrolada pelos advogados de defesa de Gilberto Dranka.
Rosilda Dreveck vem contando os dias para o início do julgamento. Desde o anúncio do Júri Popular, ela iniciou uma contagem dos dias restantes em seu perfil pessoal no Facebook. “Foram longos 172 dias de contagem até aqui. Cada um deles foi como uma prece, um agradecimento, um pedido de ajuda. Muitos não acreditavam que esse dia chegaria. Mas não duvidamos nem por um minuto. Sentíamos que a hora do acerto de contas chegaria e ele chegou”, desabafou.
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Desfecho esperado
Rosilda disse que não tem como prever o resultado do julgamento, no entanto, ela diz acreditar que a justiça prevalecerá. O advogado de defesa do ex-prefeito Gilberto Dranka, Claudio Dalledone Junior, ressalta que seu cliente foi envolvido em uma “sórdida trama política”. Ele acredita que Gilberto será inocentado das acusações.
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