Segunda-feira, 9 de junho de 2025

Mulher acusada de esfaquear marido já foi milionária

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• Atualizado 10 anos atrás.

A vida de Leonete da Trindade Petris deu muitas reviravoltas. Hoje com 63 anos, ela está presa em Mafra por ter esfaqueado o marido, de 80. Há cerca de 30 anos, sua vida era totalmente diferente, após ter ganho muito dinheiro na loteria.

Na década de 80, Leonete acertou sozinha um dos prêmios principais da então Loto, uma das loterias da Caixa Econômica Federal, na época. Em valores atualizados, o prêmio corresponderia a aproximadamente R$ 15 milhões. Antes dela ganhar o prêmio, trabalhava no mesmo banco, onde fazia cafezinho.

Aposentado segue na UTI

Embora estável, o quadro clínico do aposentado Marcílio Petris, 80 anos, continua grave. Desde que passou por cirurgias, na manhã de quarta-feira, no Hospital Sagrada Família, foi internado na UTI, onde permanece sendo acompanhado por uma equipe médica. As perfurações foram provocadas por uma faca com exatos 20 centímetros de lâmina, atingindo a região do tórax e braço esquerdo. Conforme moradores de Serra Alta, onde Leonete viveu com Marcílio por alguns anos, as brigas entre o casal eram constantes, tanto que por várias vezes Marcílio saiu de casa e em algumas ocasiões era agredido.

Presa em Mafra

Presa em flagrante, na rua Alberto Weiss, no bairro Oxford, Leonete segue recolhida no Presídio Regional de Mafra. Ela confessou ter esfaqueado o esposo durante uma discussão, ocorrida na quitinete onde moravam, próximo ao acesso à SC-418

Como ela tornou público ter vencido o prêmio, em pouco tempo “torrou” todo o dinheiro. Com o objetivo de agradar parentes, chegou a presentear vários deles, com televisores e até automóveis 0 km, além de emprestar dinheiro para conhecidos. Os valores nunca mais foram devolvidos. A mulher ainda foi proprietária de um bar no bairro Serra Alta. Segundo populares, ela atendia bem os clientes, mas muitos deles pediam fiado e nunca mais voltaram para acertar as contas. Leonete costumava atender os fregueses com vestidos longos e sempre maquiada.

Depois de alguns meses, Leonete acabou voltando à vida normal, sem dinheiro e as pessoas que diziam-se amigas, desapareceram. Ela fez dívidas e ainda passou por dificuldades.

No dia em que foi presa, queixou-se não ser aposentada e não ter nenhum rendimento. “Vivíamos da aposentadoria do Marcílio”, comentou.

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