Motorista de Camaro que fez “cavalo de pau” será indiciado em Rio Negrinho

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• Atualizado 4 anos atrás.

Na noite de 30 de janeiro, um Camaro branco dando cavalinhos de pau na rua Adolfo Konder, no bairro Ceramarte, em Rio Negrinho, foi filmado. Rapidamente, o vídeo ganhou as redes sociais e deixou perplexa a população por conta da ousadia e da irresponsabilidade do motorista. Mas seu crime não passou batido pela Polícia Civil.

Desde aquele dia, uma investigação foi iniciada com o objetivo de responsabilizar o motorista, identificado como Leonardo Santos de Lima, de 27 anos, pelas manobras e quinta-feira (18), uma operação que contou com a participação de 12 policiais civis, militares e três agentes da Receita Federal provou que nem todo crime passa impune.

De acordo com o delegado Rubens Passos de Freitas, a investigação apontou que poderiam haver mais crimes envolvidos além da manobra arriscada. “Tivemos mandado de busca e apreensão autorizada para o apartamento e a loja de veículos do motorista”, explica o delegado. Na loja, a Receita Federal encontrou diversas anotações e outros documentos indicando a venda de veículos sem nota fiscal, em flagrante cometimento de crime tributário.

Outra equipe se deslocou até o apartamento do motorista, onde nada de anormal foi encontrado. “Porém, quando chegamos na loja, ele havia saído de lá e estava indo em direção ao seu apartamento”, explicou o delegado. No meio do caminho, ele foi parado pela Polícia Militar e Polícia Civil, e teve seu veículo averiguado. Nada de anormal foi encontrado no veículo, mas constatou-se que Leonardo não possuía permissão para dirigir.

Responderá pelos crimes
Por não ter permissão para dirigir, ele responderá pelo artigo 309 do Código de Trânsito Braslieiro (CTB), que prevê pena de 6 meses a 3 anos de reclusão. Já pelas manobras perigosas realizadas com seu Camaro, responderá pelo artigo 308 do CTB, que prevê pena que varia entre 6 meses e 1 ano de reclusão.

Já o proprietário da loja, que estava em nome de outra pessoa, responderá por crimes tribuários. “Havia uma anotação do que era vendido com nota e o que era sem nota”, detalhou Rubens. Documentos foram recolhidos e levados para análise pela Receita Federal, que poderá ainda detectar outros crimes tributários.

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