Recentemente, A Gazeta publicou uma matéria sobre o Programa Produtor de Água do Rio Vermelho e um leitor contatou o jornal mostrando preocupação com o descaso em partes do rio. O proprietário de um terreno no Rio Vermelho Povoado comentou que sofre constantemente com enchentes provocadas pelas árvores caídas no rio, que acabam represando a água.
Ele também disse que há muito lixo acumulado, como pneus, madeiras e plásticos. “Nós, os proprietários, já realizamos por conta própria algumas limpezas, mas há árvores grandes que precisam ser cortadas e removidas com maquinário adequado”, menciona. O morador já entrou em contato com diversos órgãos e acabou sendo jogado de um lado para o outro. Até com o prefeito já tentaram contato. “É triste ver essa situação, especialmente por se tratar do rio que abastece a nossa cidade”, complementa.
Em resposta, a Secretaria de Obras, através da assessoria de comunicação da Prefeitura, informou que a região do Rio Vermelho Povoado é uma área de mata de difícil acesso e isso torna complexa a execução de serviços de limpeza e retirada de materiais do leito do rio. “Além disso, por se tratar de uma área de preservação permanente, intervenções como corte de árvores ou alteração do curso do rio são restritas por lei ambiental, o que limita as ações do município”, menciona a nota.
O leitor também lembrou que, próximo à Igreja Luterana do Rio Vermelho, onde há uma ponte, qualquer chuva causa alagamento. “Agora começaram as obras de asfaltamento nessa parte, mas com as enchentes frequentes, acredito que isso pode acabar prejudicando o novo asfalto”, finalizou. E, segundo a Prefeitura, a equipe já realizou vistorias no local e identificou que o acúmulo de água ocorre principalmente em razão das curvas naturais do rio, que não podem ser modificadas. “Recentemente, foram instalados tubos de maior diâmetro próximos à ponte da Igreja Luterana, com o objetivo de melhorar o escoamento da água e reduzir os pontos de alagamento”, cita a nota.
