Moradora da Rua Antônio Chimelli, no bairro Rio Negro, procurou a redação de A Gazeta para relatar um problema que está acontecendo naquela via há algum tempo. A rua, uma das laterais da Avenida São Bento, está recebendo a pavimentação asfáltica, mas, segundo ela, os trabalhos estão lentos há meses. A mulher conta que já procurou pelos órgãos responsáveis, mas que ninguém dá uma justificativa plausível.
Conforme a moradora, a comunidade já se uniu para buscar informações sobre a obra. “Estamos buscando ajuda porque não sabemos o que acontece nesta rua, está cada vez pior, difícil de transitar. Eles trabalham um ou dois dias e desaparecem. Fazemos contato, às vezes temos respostas e outras não. Há pessoas que precisam transitar caminhando pela rua e sem condições, outras usam aplicativo de transporte, já não querem mais fazer as corridas devido a dificuldade de transitar pelo excesso de barro”, conta.
A obra, segundo ela, iniciou em meados de abril e ainda não foi concluída. “Estamos aguardando semana após semana. Deixaram pior do que já era e desapareceram. Quando procuramos o setor de Obras, nos informam que é com o Planejamento, depois o problema é com a Samae, depois o problema é com a empreiteira. Vamos atrás da empreiteira e dizem que vão iniciar a obra assim que a Samae terminar”, comenta ela.
A mulher relata ainda que várias promessas de retorno das obras foram feitas, mas nenhuma concretizada. “Toda semana prometem retornar para refazer o serviço, mas nenhuma das promessas cumprem”, diz. “Detonaram as entradas das casas. Eu tinha calçada na frente de casa, agora e só barro. Se trabalhassem certo em 30 dias estaria pronto”, completa.
Sem abandono
A prefeitura, através da secretaria de Planejamento, afirma que não há abandono da obra na referida rua. “A empresa, para iniciar a próxima fase, de sub-base, precisa de tempo firme por alguns dias. Os últimos dias não ajudaram nesse quesito”, explica o secretário Ricardo Callado. O setor informou ainda que a obra está dentro do prazo de execução.
A moradora cita inclusive que já procurou o Ministério Público para denunciar o fato. “Sabemos que isso demora, queríamos resolver isso”, diz. “A gente ficou feliz quando soube que ia sair (o asfalto), mas agora estamos nessa situação”, finalizou.
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕