Terça-feira, 29 de abril de 2025

Moradora de São Bento luta há um ano por consulta neurológica para filho no SUS

Eduardo Drosdek está na fila desde o ano passado

• Atualizado 25 dias atrás.

Moradora de São Bento do Sul, Viviam Pereira não consegue agendar uma consulta com um neurologista para o seu filho, Eduardo Drosdek, pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ela aguarda na fila desde o ano passado e já recorreu a várias instâncias, inclusive buscou ajuda no gabinete da Prefeitura e na Secretaria de Saúde.

Ela conta que o filho começou a ter dificuldades na escola em que está matriculado, a Antônio Treml, situada no bairro Alpino, conforme alertado pela equipe docente. Segundo os professores, o menino fica bastante disperso durante as atividades e precisa de apoio para voltar a atenção e o foco. Além disso, Eduardo tem apresentado dores de cabeça, ânsias, vômitos e tonturas, com muita frequência. “Levo ele nos médicos e eles mencionam a importância de consultar com um neurologista”, revela.

A espera pela consulta se arrasta. Em março de 2023, o menino estava na 174º posição, segundo Viviam, e neste ano ela descobriu que ele havia sido retirado da lista de prioridades, ou seja, não teve avanços desde então.

Recentemente, ela foi informada de que os problemas de aprendizagem de Eduardo poderiam ser causados por alguma dificuldade visual. Seguindo essa orientação, levou o filho ao oftalmologista, que confirmou que Eduardo tem uma visão adequada. No entanto, o profissional notou que o menino não conseguia identificar as letras, e questionou se ele já havia sido atendido por um especialista.

Dificuldades
No âmbito particular, Viviam conseguiria consultas em Curitiba ou Joinville, por exemplo, mas a são-bentense garante que não tem condições financeiras para arcar com as despesas, até porque ele terá que realizar exames de imagem, que também são caros. “Eu vivo com um salário mínimo, pois trabalho só meio período porque não posso deixar ele sozinho. Teria que ficar um mês sem comer pra pagar isso”, lamenta.

A situação tem causado grande angústia à família. “Me pergunto por que no Paraná tem todos os remédios e aqui não consigo nem uma consulta? Cadê os direitos dos cidadãos?”, desabafa. A moradora apela para as autoridades de saúde e por um diagnóstico e tratamento adequado para o seu filho.


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