Há cerca de 15 dias, dois alunos da Escola Básica Municipal Baselisse Carvalho Ramos Virmond, na Urca, entraram no ginásio de esportes da instituição para brincar em andaimes instalados no local. O local estava interditado em virtude de uma manutenção no sistema de iluminação. Um dos garotos, Douglas Eduardo Rodrigues, de 9 anos, estava em cima do equipamento enquanto seu colega empurrava a estrutura. O menino se desequilibrou e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros.
Douglas permaneceu internado no Hospital Sagrada Família por uma semana. O padrasto do garoto, Sidnei Leandro, esteve em A Gazeta na última semana para reclamar da demora para a realização de uma cirurgia no rosto do jovem, que precisa colocar platinas em seu queixo, fraturado em dois locais.
O menino encontra-se em casa, aguardando a realização da cirurgia para poder voltar com sua rotina. “Ele está com 30 dias de atestado médico. Só pode se alimentar com comidas especiais, já que não pode mastigar os alimentos. É muito triste ver o garoto nessa situação, queríamos que a cirurgia fosse realizada o quanto antes”, solicitou.
Conforme Sidnei, a diretoria da escola e os profissionais das Secretarias de Saúde e Educação deram total auxílio no socorro. O que preocupa, afirma, é a demora na cirurgia e a falta de informação.
Município vai arcar com os custos
A secretária de Educação, Alcione Terezinha Hinke, considera uma tragédia o acontecimento na escola Baselisse. Ela informou que a secretaria está dando toda assistência necessária à família. Conforme suas informações, na tarde de sexta-feira (3) o prefeito Fernando Tureck e o secretário de Saúde, Deodato Hruschka, decidiram comprar o material necessário para a realização da cirurgia.
Sem a compra desse material, o procedimento poderia demorar 30 dias ou mais. “A cirurgia seria realizada pelo SUS. Como não havia nenhuma previsão, fui informada pelo Deodato que o município vai realizar a compra desse material. A cirurgia deverá acontecer nesta semana”, informou.
A secretária de Educação frisou que a manutenção no ginásio estava em situação regular. “Fomos lá com os responsáveis pela Segurança no Trabalho e constatamos que tudo estava certo. O local estava interditado e fechado para que ninguém entrasse”, finalizou.