Respirando mais aliviado após o resultado das urnas, o deputado federal reeleito Mauro Mariani (PMDB) diz ter atingido a meta estipulada para sua votação, que era de ficar próximo aos 200 mil votos. O balanço final demonstrou ampliação de 10 mil votos em relação à campanha anterior, totalizando 195.942 votos. No Planalto Norte, sua base eleitoral, Mariani se disse satisfeito com a votação, pois nos municípios onde concentrou boa parte de sua campanha, recebeu cerca de 82 mil votos. “Foi o número de votos que sempre fiz e que sempre me baseei para minha campanha”, disse.
Decisão acertada
A respeito da disputa para deputado estadual, Mariani diz que o partido acertou ao não lançar candidatos na região. Desta forma, tanto Antônio Aguiar como Carlos Chiodini conseguiram se reeleger. “Se tivéssemos lançado um candidato em São Bento, poderíamos ter atrapalhado a eleição do Aguiar e até mesmo a do Silvio Dreveck (PP). E isso seria prejudicial para todos, pois eles não se reelegeriam, o nosso candidato dificilmente se elegeria, e a região perderia representatividade importante junto ao governo do Estado”, analisa.
Mariani, ontem aproveitou o dia para percorrer os municípios da região. Esteve em Rio Negrinho, em conversa com o prefeito Alcides Grohskopf e, em São Bento do Sul, onde se reuniu com o prefeito Fernando Tureck e outras lideranças municipais.
Segunda à tarde, Mariani esteve em A Gazeta, onde analisou os números. Ele que, na eleição passada, foi o deputado federal recordista de votos em Santa Catarina, desta vez, ficou em terceiro. Destacou que o crescimento de Esperidião Amin (PP) era previsto, pois foi um dos poucos nomes progressistas na disputa. “Com a saída do (João) Pizolatti, o PP acabou descarregando todos os votos nele (Amin)”, explica Mariani.
Já com relação ao segundo colocado, João Rodrigues (PSD), o peemedebista explica que o grande número de votos deve-se ao fato do deputado do PSD ter sido secretário de Estado da Agricultura durante a gestão de Raimundo Colombo, o que acabou fortalecendo seu nome em todo o Estado. “Eles estavam com a máquina na mão e tinham praticamente certa essa votação expressiva”, disse.
Sobre sua campanha, Mariani destaca que acabou encolhendo seu raio de atuação para não prejudicar outros candidatos em suas bases eleitorais. O parlamentar explica que neste ano não circulou pelo Oeste catarinense nem regiões próximas. “Não estive nem mesmo em Caçador. Foquei minha campanha aqui na região Norte e deu certo. Eu me reelegi, e companheiros importantes do nosso grupo também, como o Valdir Colatto, lá no Oeste”, explica.
