“Acho muito bom este programa. A criança sente-se acolhida e, como pai, percebo o cuidado e carinho que passam para meu filho, trazendo momentos agradáveis para ele, mesmo dentro de um hospital”. Assim, Roberto Carlos Miranda dos Santos resume o programa municipal Criança Adoecida. Desenvolvido pela Secretaria de Educação, o projeto tem como objetivo promover o acompanhamento escolar entre crianças e adolescentes internados ou ausentes do processo educacional por motivo de doença.
Roberto e a esposa, Joelma do Carmo Pereira, são pais de Rafael, de 2 anos. O menino está internado há 8 dias, no Hospital e Maternidade Sagrada Família. Eles acompanhavam, ontem, os trabalhos desenvolvidos com seu filho pela professora Rejane Bredrechsler Reese. “A criança, além de sofrer por estar doente, fica longe das suas atividades de rotina. Com o programa, contribuímos para a recuperação dela distraindo a atenção dos medicamentos e soro. Os sorrisos das crianças são a maior recompensa”, conta a professora.
Durante todo o programa, a professora dá continuidade ao processo ensino/aprendizagem visando não interromper o ato educativo, não prejudicando o rendimento escolar e sempre que necessário entrando em contato com a escola e os professores. “Esse programa é de extrema importância, pois proporciona à criança adoecida a possibilidade de, mesmo estando em ambiente hospitalar, ter acesso à educação”, destaca o prefeito Fernando Tureck.
Para a execução do programa, a Prefeitura firmou convênio com o hospital. Pela parceria, a entidade disponibiliza espaço físico para o atendimento às crianças internadas. “O programa é executado no setor de pediatria e conta com sala própria para a orientação dos alunos de educação infantil e ensino fundamental”, conta a secretária de Educação Alcione Hinke.
A secretaria, além de ceder profissional, dispõe de materiais educativos, diariamente esterilizados, com os quais são feitas atividades que estimulem as habilidades e sigam as metologias da sala de aula.