Os avanços dos últimos anos e os desafios da saúde pública de São Bento do Sul foram tema central de um encontro realizado segunda-feira (3) pela manhã no gabinete do prefeito Antonio Tomazini (PL). Na reunião foram destacados dados sobre a Unidade de Pronto Atendimento (UPA).
Desde a inauguração da UPA, no dia 23 de setembro, o Hospital Sagrada Família, que atendia cerca de 6,8 mil pacientes por mês, atendeu, neste período, 2,7 mil pacientes, uma redução aproximada de 60%. Por outro lado, a UPA prestou atendimento a 5,4 mil pacientes no mesmo período.
Quando somados os atendimentos do hospital e da UPA, percebe-se que houve um acréscimo em relação ao que era atendido apenas pelo hospital. Conforme o secretário Marcelo Marques, isso ocorre por alguns fatores, como a curiosidade de alguns em serem atendidos na unidade ou porque existe uma confusão quanto à real função da UPA. “Muita gente que foi para a UPA não deveria ter ido para lá, e sim para os postos de saúde”, cita.
Os números da Unidade de Pronto Atendimento mostram isso. Dos 5.460 pacientes atendidos, 3.636 foram classificados com pulseira verde e outros 100, com a azul. Ou seja, cerca de 66% dos pacientes deveriam ir ao posto de saúde e não na UPA.
Após a classificação de cor, o paciente então aguarda atendimento. Em média, o tempo de espera fica em 47 minutos, mas há casos de pacientes que aguardam horas. Isso ocorre justamente pela classificação de cor, onde é apontado que não se trata de paciente grave.
UPA ou Unidade de Saúde?
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) deve ser procurada apenas em casos de urgência e emergência, como:
- Dores fortes ou repentinas;
- Falta de ar;
- Febre alta persistente;
- Cortes, quedas, acidentes ou outros casos que exigem atendimento imediato.
Para consultas de rotina, renovação de receitas, acompanhamento e pequenos sintomas, procure sempre o posto de saúde do seu bairro. Assim, o atendimento fica mais rápido, organizado e todos recebem o cuidado adequado.






