A greve dos professores da rede estadual chega nesta segunda-feira (29) no seu sétimo dia e sem negociações com o governo de Santa Catarina. Os profissionais aderiram ao movimento estadual na última terça-feira (23), reivindicando diversas melhorias como a realização de um novo concurso público, que não é feito desde 2017. Na região, dos 375 professores estaduais, apenas 120 são concursados.
A ideia é que novos atos sejam realizados nas praças dos municípios nas próximas semanas. Uma nova ação deve acontecer em Florianópolis nessa terça-feira (30) com a presença de cerca de 10 mil professores. No primeiro dia de paralisação em São Bento do Sul, 27 profissionais haviam aderido ao movimento. O número subiu para 75 no final da tarde de quinta (25) e nesta segunda-feira (29), para mais de 100.
Questionado sobre o fim da greve, o professor doutor na Escola Roberto Grant, Anderson Odon, afirma que a situação depende somente do governo. “O fim da greve não depende da gente, depende do governo estadual negociar e apresentar uma contraproposta”, disse. “Vai ter reposição de aula sim, porque os alunos não podem ser prejudicados. É a única forma que a gente tem de fazer agora, mas vai ser tudo reposto para que os alunos tenham direito de fechar o ano e aprender o que necessitam”, completou.
“A gente pede que a população se informe e acompanhe a situação. Assim que acabar a greve, a gente volta para a sala de aula, vai repor o que for necessário. Vai dar muito trabalho, vamos trabalhar em dobro para colocar tudo em dia. A gente não queria isso, tanto que foi adiado ao máximo para fazer a greve”, concluiu.
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