Foi realizado na última quinta-feira (3), no Fórum de São Bento do Sul, o julgamento por Júri Popular da ré Juliane Ludwisky, acusada pelo Ministério Público de Santa Catarina de ser responsável pela morte de sua filha Ana Clara Gomes da Silva. O fato ocorreu em setembro do ano de 2010. Ela foi enquadrada no artigo 123 do Código Penal (matar alguém) e condenada a dois anos de prisão.
Juliane escondeu a gravidez de sua família e no dia 23 de setembro de 2010, no bairro Rio Vermelho Estação, deu à luz a sua filha no momento em que estava no banheiro. O bebê foi encontrado pelo pai da criança e por policiais militares enrolado em uma sacola plástica dentro de uma gaveta do guarda-roupas do quarto de Juliane.
A Ação Penal do caso aponta que o bebê de Juliane nasceu vivo, fato contestado pela mãe, que afirmou que o bebê não chorou ao nascer. Ela informou que havia caído de moto um dia antes do ocorrido. Já para o Ministério Público o recém-nascido morreu em virtude da ausência de atendimento médico.
O regime de cumprimento da pena será o aberto, segundo auto de Ação Penal de Competência do Júri Popular, assinado pelo Juiz de Direito da 3ª Vara Civil de São Bento do Sul e presidente do tribunal, Luís Paulo Dal Pont Lodetti.
Mais detalhes do caso e da Ação Penal estão na edição impressa desta terça-feira (8).