Quinta-feira, 5 de junho de 2025

Livro conta a história da Banda Treml

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• Atualizado 10 anos atrás.

Foram seis meses de pesquisa e outros seis meses para escrever sobre a trajetória da mais antiga banda ainda em atividade no Brasil. O livro “A Banda Treml: cem anos de música e de histórias” chegou da gráfica há alguns dias, e o trabalho, realizado pelo historiador Wilson de Oliveira Neto, deve ser lançado ainda neste ano.

A obra, que conta com cerca de 100 páginas, começa na data em que a banda comemorou 100 anos. Depois, retrocede até o momento de sua criação, em 1913; a partir daí, narra as histórias que envolveram a Banda Treml, chegando até o ano de 1995, quando foi permitido que as mulheres integrassem as fileiras do grupo. Oliveira conta que foi justamente a entrada das mulheres na banda o que mais chamou atenção. “Foi um processo lento e bastante conflituoso, que resultou na quebra de uma tradição”, explica ele, que considera essa uma grande inovação na história do grupo.

Definindo a data

Alguns últimos ajustes são feitos na publicação, e agora a diretoria da Banda Treml já discute uma data para o seu lançamento, que deve ocorrer entre novembro e dezembro deste ano. O prazo dilatado deve-se ao concerto anual promovido pela banda, já agendado para o dia 24 de outubro. “Não queremos fazer dois eventos tão próximos, para que um não tire o brilho do outro”, revela o maestro da Banda Treml, Francisco Kamienski.
Sobre o concerto ocorrerá no Centro Cultural Genésio Tureck, com início às 20 horas. Ingressos serão comercializados a R$ 5, para custear as despesas com iluminação, som e outros itens necessários para a apresentação.

Outro ponto que interessou o historiador foi o período da 2ª Guerra Mundial, quando algumas sociedades são-bentenses chegaram a ser fechadas, por ter em seus quadros grande número de alemães e descendentes germânicos. Apesar da característica, Oliveira relata que a banda atravessou praticamente ilesa o período. “Dizer que a banda sofreu não é verdade. Eles participaram de muitos eventos cívicos naquele período e, em momento algum, sofreram qualquer censura”, revela o autor.

Aliás, foi justamente o gênero eclético da banda que a fez se diferenciar não só naquele período, mas até os dias atuais, além de permitir que ela siga firme, mesmo após os 100 anos festejados ano passado. “Na década de 1960, eles já executavam várias peças nacionais, como O Guarani (do compositor Carlos Gomes)”, rememora Oliveira.

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