Foi divulgado o laudo oficial da Polícia Rodoviária Federal (PRF) sobre o grave acidente que aconteceu no dia 6 de abril na BR-101, em Palhoça, Santa Catarina. O documento aponta que a perda de controle do caminhão-tanque, que transportava produto inflamável, foi causada após o veículo passar por um redutor de velocidade a 57 km/h. O tombamento gerou um incêndio que atingiu 24 veículos e deixou sete pessoas feridas.
Segundo a PRF, o caminhão colidiu em uma barreira de concreto, tombou e derramou combustível na pista. O produto se espalhou rapidamente e pegou fogo, atingindo os veículos parados em um congestionamento causado por outro acidente, a cerca de um quilômetro dali.
O incêndio se alastrou rapidamente pela pista, consumindo os veículos em chamas intensas. Parte deles só pôde ser identificada após o resfriamento das estruturas. Os caminhões atingidos no acidente perderam completamente ou parcialmente suas cargas, agravando ainda mais os prejuízos. A rodovia ficou totalmente interditada por quase 16 horas.
O laudo também revela que o motorista não havia ingerido álcool, mas transportava uma passageira de forma irregular, contrariando normas da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres). O relatório ainda critica a atuação da empresa AMBIPAR, responsável pelo atendimento ambiental, que chegou ao local com mais de quatro horas de atraso e sem os equipamentos adequados, o que retardou a liberação da rodovia. Parte da carga foi transbordada com auxílio do Corpo de Bombeiros.
As equipes da PRF, Bombeiros, Defesa Civil, SAMU e outras instituições atuaram no atendimento e remoção dos veículos.
Atualização:
A empresa Ambipar entrou em contato com A Gazeta na tarde desta sexta-feira (16) para esclarecer sobre o atendimento prestado na ocorrência. Segue a nota na íntegra abaixo:
“A Ambipar informa que foi acionada pela empresa R&G Consultoria no dia 6 de abril de 2025, às 17h, para atendimento a uma ocorrência emergencial. A equipe foi mobilizada imediatamente, com saída registrada às 17h01 e chegada ao local às 18h11, ou seja, aproximadamente uma hora após o acionamento, e não quatro horas e 33 minutos, como foi incorretamente divulgado.
Todos os equipamentos e equipes de emergência da Ambipar foram mobilizados conforme o escopo planejado e chegaram dentro do prazo adequado.
O principal fator que impactou a resolução do incidente foi a ausência de um caminhão de recebimento para a transferência do produto remanescente, responsabilidade do transportador, que em nenhum momento solicitou à Ambipar o fornecimento desse tipo de veículo.
A Ambipar reforça seu compromisso com a agilidade, a segurança e a excelência em todos os atendimentos prestados.”
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