Familiares, colegas de trabalho e amigos de Adriano Lucas Cardoso de Meira, 33 anos, despediram-se do latoeiro da Sebem Lataria e Pintura às 16 horas de terça-feira (04), no Cemitério Municipal de Campo Alegre, onde foi sepultado. Às 20h45 de segunda-feira, ele saiu de uma rua lateral à Promosul, entrou na SC-418 (quilômetro 54) com um Corsa Wind (MAE 0522, de São Bento do Sul) e colidiu com um caminhão Mercedes Benz modelo 2646 (MIZ 5857) da Seka Transportes, de Rio Negrinho, dirigido por Odimar Deoracki, 33 anos. Esse veículo estava carregado com bobinas de aço, as quais seriam entregues na Tuper. “Foi muito rápido, eu ia de Campo Alegre a São Bento, e de repente ele invadiu a pista”, contou Deoracki, em estado de choque.
Jéferson Fernandes, motorista de um Logus que vinha logo atrás do Corsa, presenciou o acidente. “Eu vi o Corsa saindo de um bar, com as luzes apagadas e na contramão; o motorista, ao sair na rodovia, fez tipo um balão, sendo atingido em cheio pelo caminhão”, disse assustado. Pouco tempo antes da batida, Jeferson ligou para o 190 para avisar que o veículo trafegava em zigue-zague pela via, mas, antes da chegada da viatura, ocorreu o trágico acidente. Quando socorristas do Corpo de Bombeiros chegaram ao local, encontraram a vítima presa nas ferragens e sem sinais vitais.
Perícia
Durante necrópsia, Jorge Paqueira, médico legista do Instituto Geral de Perícias, constatou que a causa da morte de Adriano foi traumatismo craniano encefálico, com várias lacerações no couro cabeludo e face. A vítima ainda fraturou o braço e perna esquerdos. Como de costume, sangue e urina foram coletados, e as amostras, encaminhadas ao Instituto de Análises Forenses, em Florianópolis, para verificar a presença de álcool no sangue. O resultado deve sair entre 30 e 45 dias. “Assim que o resultado chegar, o laudo do perito bioquímico será encaminhado ao delegado responsável pelo caso”, explica Paqueira. O carro dirigido por Adriano no momento do acidente foi emprestado por um amigo no fim de semana.
