A irmã de um dos sócios da Viena Veículos, de Rio Negrinho, foi até as redes sociais nesta semana para dar alguns esclarecimentos sobre a continuidade do funcionamento da loja, no bairro Vila Nova. A Polícia Civil segue procurando dois acusados de envolvimento em uma organização criminosa de extorsão e agiotagem.
Denominada como “Operação Avalanche”, a ação teve o objetivo de combater os crimes que vinham acontecendo há meses na região, e teve sua primeira etapa no dia 21 de junho, quando policiais civis cumpriram quatro mandados de prisão preventiva em Rio Negrinho e um em Itaiópolis. Uma das prisões aconteceu em Piçarras, no dia 28 de junho.
Segundo a irmã, apesar do momento difícil pelo qual a família vem passando, uma das prioridades é resolver situações voltadas à garagem de veículos. “Ele (irmão) gostaria que isso fosse esclarecido e eu tenho certeza que vai ser, logo ele vai sair. Então, como irmã e como parte da família e também agora ajudando a Viena, eu vejo que muitas coisas que estão sendo divulgadas não estão sendo totalmente o que está acontecendo”, disse, em trecho do vídeo.
“A gente como família está sofrendo muito”, cita, afirmando que após o episódio envolvendo a loja da família, surgiram muitos comentários nas redes sociais, inclusive de pessoas que nunca foram clientes do estabelecimento ou tiveram qualquer contato com a Viena dando depoimentos de coisas que, segundo ela, não têm fundamento. “Várias pessoas falando que deveriam fechar, a Viena não vai fechar. O nosso propósito é atender todo mundo, não é fugir de nenhuma responsabilidade”, diz.
Ela frisa que a empresa não tem relação com as acusações. “Tudo isso que aconteceu, estourou ali, eles foram pegos ali, mas a Viena não tem nada a ver com a situação. A gente continua trabalhando, mas como a repercussão é muito grande, muita gente falando o que não sabe, acaba atrapalhando. Querendo ou não, as vendas caem, as pessoas vão, chegam lá na loja nervosas, mas a gente não está fugindo de nada, a gente está resolvendo os problemas. Só que têm muitas coisas que dependem das assinaturas dos sócios e então acaba travando esse processo, mas a gente está tentando solucionar”, cita.
Durante o depoimento, ela lembra que muitas famílias dependem deste negócio. “Em nenhum momento a gente está fugindo, a gente continua buscando por vendas. Têm famílias que dependem da Viena, do comércio, tem pais de família, pessoas que precisam do salário, então seria muito injusto a gente só pensar em resolver o momento de família, que seria muito fácil fugir, porque nessa hora, como família, a gente tá quebrado. É julgamento, é perseguição, as crianças na escola, sobrinho, você sai com a camiseta e eles já estão criticando e ninguém, na verdade, sabe o que está acontecendo”, comenta.
Por fim, ela cita que os julgamentos acabam englobando bem mais pessoas. “A gente tem que deixar a justiça ser feita e o que for para ser, vai ser. Se eles tiverem errado, eles vão pagar, mas eu peço o apoio de vocês. Não defender, mas que tente olhar pelo outro lado, que é uma empresa, que através dessa empresa muitas pessoas dependem. São parceiros, é banco, é um círculo, um depende do outro, é tudo interligado. Então, não é só duas pessoas, são várias pessoas”, desabafa. “A garagem não tem nada a ver com isso, por isso continua de porta aberta, a gente continua lá trabalhando, dando o nosso melhor”, frisa.
Mais detalhes sobre este caso estarão no jornal impresso desta quarta-feira (03).
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