Todos os meses, é realizada em São Bento do Sul a Semana Sesc Saúde, sempre com um tema diferente e atividades como distribuição de materiais e palestras na rede municipal de ensino. Em setembro, a temática aborda a saúde do idoso. Como de praxe, há um encontro no hall de entrada do Centro Cultural Genésio Tureck. Não foi diferente ontem, das 10h30 às 15 horas. “O nosso objetivo é promover ações de orientação e prevenção”, destaca Claudio Limeira, técnico do Sesc local nas áreas de saúde e assistência. Independente do tema do mês, são oferecidos exames e testes de pressão, peso, glicemia, colesterol, índice de massa corpórea (IMC) e relação cintura/quadril (RCQ). Outro benefício concedido à população é a quick massage, uma “massagem simples e relaxante”, conforme Claudio.
Próximas edições
As próximas edições do Sesc Saúde serão realizadas nos dias 9 de outubro (tendo o câncer como tema), 6 de novembro (doenças crônicas não transmissíveis) e 4 de dezembro (DSTs e Aids).
Com relação à saúde do idoso, o técnico do Sesc lembra que há uma dificuldade um pouco maior com o público masculino. “Tratando-se de questões de saúde, os homens são mais teimosos e relapsos”, afirma. Não é à toa que 80% do público participante do Sesc Saúde são mulheres. “As mulheres são mais atentas à saúde e culturalmente se preocupam mais com isso”, diz, citando como exemplo o acompanhamento ginecológico que elas fazem questão de ter e a omissão deles quando o assunto é urologia.
Apoiadores
O evento tem como apoiadores o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas), o Laboratório de Análises Clínicas Pasteur, a Secretaria da Saúde, a Secretaria de Assistência Social e a Asbeti.
Contatos
Os telefones de contato da Asbeti são o 9622-0357 (com Maria) e 9949-6128 (com Olívia). O número do Sesc é o 3633-0658. O da Secretaria de Assistência Social é o 3633-7041.
De maneira geral, conforme Claudio, apesar de São Bento do Sul ser um município atuante em relação aos idosos, em nível nacional, vive-se um “descaso social” com essa parcela da população, de acordo com sua definição. Praticamente inexistem casas públicas de acolhimento a idosos no Brasil, constata o técnico. “Fala-se nos direitos que os idosos têm, mas cadê o dever do Estado nessas horas?”, questiona. “Precisamos lembrar que todos nós seremos idosos um dia”, registra.
