Homem vai a júri em São Bento do Sul por tentar matar ex-cunhado

Casos foram registrados em Serra Alta, em janeiro deste ano
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• Atualizado 1 meses atrás.

Danos deixados no local na época dos fatos (Foto: Divulgação)

Denunciado pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), um homem de iniciais N. G. será julgado pelo Tribunal do Júri nesta quarta-feira (15), em São Bento do Sul. Ele responde por tentativas de homicídios, ameaças, violação de domicílio e adulteração de sinal identificador de veículo automotor. O juiz Rodrigo Climaco Jose, que determinou a sessão, entende que a prova de materialidade dos delitos atribuídos a eles estão presentes em documentos como prisão em flagrante, boletim de ocorrência, boletim médico, laudos periciais, bens apreendidos, exames e depoimentos – inclusive de policiais.

Conforme o MP, na noite de 19 de janeiro deste ano, munido de uma faca, ele entrou em uma casa no bairro 25 de Julho após quebrar a porta, para tentar encontrar sua ex-companheira. Como não a localizou, de acordo com denúncia, ele seguiu até o bairro Serra Alta, onde, em outra casa, tentou matar seu ex-cunhado. A vítima conseguiu se defender colocando as mãos na frente da lâmina, o que lhe causou as lesões.

Uma nova tentativa contra o ex-cunhado, afirma o MP, foi frustrada após luta corporal que envolveu outros familiares. N. acabou desarmado durante a confusão.

Descontente
“O crime foi cometido por motivo fútil, pois o denunciado estava descontente com o término do relacionamento”, consta na decisão que determinou o Júri. Segundo o documento, o réu acreditava que seu ex-cunhado estava acobertando supostas traições dela. No mesmo contexto, ele proferiu inúmeras ameaças, de acordo com o MP, afirmando que iria matar integrantes da família dela. Desde as ocorrências, ele permanece preso por decisão da Justiça.

Placa adulterada
Na noite anterior aos crimes que lhe são atribuídos, o réu ainda adulterou o seu veículo Gol, colando pedaços de fita isolante sobre números da placa.

Dificuldades
O acusado argumentou que estava enfrentando “dificuldades emocionais e financeiras” após a morte de sua mãe. Ele disse, ainda, que conviveu com sua ex-companheira por quatro anos e “que, apesar das brigas, tentou manter o relacionamento”.

O réu também tentou se defender durante o andamento do processo relatando que foi até a casa do ex-cunhado “para tirar satisfação”, negando, porém, que tentou atentar contra a vida das pessoas com a faca.

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