Uma semana depois de iniciada, a greve dos bancários chegou ao fim na região na noite de segunda-feira. A nova proposta encaminhada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), foi aceita em assembleia geral extraordinária, e as instituições bancárias seguem suas atividades normalmente.
Apesar de terem parado em vários locais do Brasil, na região, os bancos não chegaram a fechar efetivamente, permanecendo em estado de greve no período em que o aumento era reivindicado. “Não chegamos a parar, estávamos em estado de greve e, antes de haver a decisão final, chegou a nova proposta, que foi apreciada e aprovada pela assembleia”, relata Roberto Ortiz, presidente do Sindicato dos Bancários da região.
Força sindical
Ortiz anda destaca que o sindicato sai mais uma vez fortalecido com essa nova vitória. “Foi um resultado satisfatório, temos um aumento real substancial, são dez anos em que a categoria vem conquistando aumento real todos os anos”, celebra, lembrando que esse é o maior ganho real não escalonado conseguido pela categoria desde 1995.
O representante destaca os resultados obtidos com a paralisação nacional, depois de muitas conversas e negociações. “Houve avanço nas propostas das mesas específicas (Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal), inclusive com o mesmo percentual de reajuste nos salários e pisos, para renovação de Acordo Coletivo de Trabalho (ACT)”, diz.
PRINCIPAIS CONQUISTAS
Reajuste − 8,5% (aumento real de 2,2%);
Piso − 9% (aumento real de 2,5%);
Vale-alimentação e auxílios − 8,5% (aumento real de 2,2%);
Vale-refeição − 12,2% (aumento real de 5,5%);
Participação nos Lucros e Resultados (PLR) − nos moldes do ano anterior, corrigida em 8,5%;
Entre outros avanços e direitos que serão renovados em Convenção Coletiva de Trabalho (CCT).