Na manhã desta quinta-feira (21) começou a circular nas redes sociais uma imagem de um pedido de socorro dos funcionários da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho – a unidade está sob intervenção da Prefeitura desde o dia 31 de agosto e atualmente a gestão vem sendo realizada pelo Instituto Maria Schmidt (IMAS).
A carta, em tom de desabafo, reforça a situação vivenciada nos últimos meses pelos profissionais de saúde que literalmente estão pedindo “socorro” ao prefeito Caio Treml, frente aos acontecimentos recentes junto ao local.
“Bom, o que falar sobre nosso RH, nossa administração (Rafael, do Instituto IMAS) e os setores sobrecarregados. Não contratam profissionais, deixam para chamar na última semana de dezembro. Quem vai querer trabalhar? Até nós profissionais estamos cansados e não queríamos estar trabalhando! Nosso RH Gabriela nunca pode. Hoje não consigo, agora não posso e ninguém fala nada, mas para ela foi contratado ajudantes? Como que para ela dá tempo? Fez recrutamento intermo e não chama”, diz trecho da carta.
“Dá a folha de férias em cima do laço, férias do pessoal sem folha para assinar e vem valores a menos que do ano anterior, e fala que é o IMAS que manda assim. Mas quem será que manda para o IMAS? Não seria o RH? O periódico, disse ela, que foi a empresarial que mandou tarde, mas quem cuida do periódico? Rafael, o que dizer, não conheço, mas no meu ver muito devagar. As coisas estão fora de controle. Quer se impor tem que ser feito, sobrecarrega demais os funcionários por incompetência deles mesmos”, cita ainda.
“Vamos ver o que vai dar fim de ano, os funcionários vão dar os canos estou até vendo. E com todo respeito, precisava da intervenção (no hospital) sim, mas tirar os empresários que tanto ajudaram o hospital foi um tiro no pé. O secretário de Saúde, que também é Rafael, se preocupa em chamar funcionários de anos de casa por causa de um print de conversa que sabe se lá se é verdade, pois quando aconteceu o ocorrido, no mesmo dia saiu no jornal os protestos em cartório, talvez queria culpar alguém”, prossegue o documento.
“Injustiça com a moca que só chorou de raiva, pois não tinha feito nada e foi pega de surpresa. Vai ver o Rafael não vai com a cara da pobre coitada e no meu ver é abuso de poder. Sem falar que o Rafael administrador deixa as pessoas esperando e fala que vai atender. Depois pede para dizer que esta em reunião, isso fiquei sabendo por fora. Outra coisa que está rolando é que vão fazer uniformes novos e dinheiro da onde gente? Estão ficando loucos, paguem o que devem primeiro. Socorro Caio, ajude os funcionários, não sabemos a quem recorrer”, encerra.
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