A região que engloba São Bento do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre e outros municípios será uma das mais prejudicadas no Estado caso a nova política tarifária do governo americano entre em vigor na sexta-feira, 1º de agosto, com 50% de taxação sobre itens brasileiros. O dado foi apresentado nesta segunda-feira (28) pelo Comitê de Crise do Tarifaço dos Estados Unidos, instituído pela Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc). Conforme as informações disponibilizadas durante o encontro, em 2024 os Estados Unidos foram responsáveis por 42,5% das importações de produtos fabricados nos municípios do Planalto Norte.
No total, os 10 principais setores produtivos estaduais exportaram aos país da América do Norte US$ 1,744 bilhão durante todo o ano passado. Apenas os segmentos que abarcam madeira, produtos de madeira e móveis somaram US$ 883 milhões em 2024. Nos primeiros seis meses de 2025, os norte-americanos compraram US$ 847 milhões em bens produzidos em Santa Catarina, incluindo os da cadeia madeira-móveis.
“As negociações não estão avançando”, lamentou o economista-chefe da Fiesc, Pablo Bittencourt, que comandou a reunião desta segunda-feira. Ele ressaltou que a posição da entidade é de não retaliação comercial por parte do governo brasileiro. “Porque daí as coisas podem ficar piores”, disse ele, registrando que a Federação das Indústrias não concorda com entendimentos que procuram minimizar problemas com a nova política tarifária, caso esta realmente seja implantada. “Estamos muito preocupados. Há quem diga os impactos podem não ser tão graves. Essa não é nossa percepção”, continuou.
Outros detalhes sobre a reunião, negociações e os impactos do tarifaço podem ser conferidos no jornal impresso desta terça (29).
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