Faltam vacinas nos postos de saúde, e não há previsão de normalização

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• Atualizado 9 anos atrás.

Unidades da rede pública de saúde de Santa Catarina sofrem com os baixos estoques de vacinas – além da falta de algumas – aplicadas em gestantes, crianças e idosos. O desabastecimento ocorre devido ao atraso no repasse das doses pelo Ministério da Saúde. Um dos casos mais preocupantes é o da vacina contra hepatite B, pois o Estado deveria receber 80 mil doses mensais da imunização contra a doença e há três meses não recebe nem uma remessa.

Além da hepatite B, em São Bento do Sul está em falta a vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP), que protege as crianças contra difteria, tétano e coqueluche. O estoque também está reduzido para a tetraviral, responsável por proteger a criança do sarampo, rubéola, caxumba e varicela. Já a vacina dupla adulto, contra difteria e tétano, está sendo aplicada apenas em situação de emergência.

A enfermeira Cristiane Jantsch Sestrem, da Vigilância Epidemiológica, explica que a indisponibilidade de estoque é um problema nacional e que os laboratórios não conseguem suprir nem mesmo a demanda da rede privada. Enquanto a situação não é resolvida, a orientação é que seja feito o registro dos pacientes que buscam pelo serviço nos prontos-atendimentos. “Assim, quando a situação se normalizar, vamos chamar todos os pacientes, principalmente as crianças menores de 5 anos”, afirma. A expectativa, conforme a enfermeira, é de que as unidades de saúde recebam novas remessas de vacinas em março.

Na região
No município vizinho, em Rio Negrinho, estão em falta as vacinas de hepatite A e hepatite B, DTP e tetraviral. De acordo com a responsável pelo setor da Vigilância Epidemiológica de Rio Negrinho, Patrícia Huttl, não há previsão de mudança desse cenário. “É um problema que foge da nossa competência. Infelizmente, não temos um prazo estabelecido para colocar as vacinas em dia”, informa.

Em Campo Alegre, assim como nas outras cidades, a população está carente de vacinas de hepatita A e hepatite B, DTP e dupla adulto. Segundo a secretária de Saúde Carolina Telma, há 15 dias o município não recebe reposição das doses.

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