O ex-prefeito de Corupá, Luiz Carlos Tamanini (MDB), foi condenado a 6 anos e 1 mês de reclusão por organização criminosa e, ainda, a 35 anos de reclusão, por seis crimes de corrupção passiva. Além dele, outros seis integrantes do núcleo empresarial foram condenados a penas que variam de 8 a 13 anos de prisão. A sentença foi proferida quinta-feira (24). A Operação Mensageiro já resultou em outras três condenações, duas em segunda instância, pois havia agentes públicos com prerrogativa de foro entre os réus, e uma na Comarca de Laguna. Tamanini ainda está inelegível por oito anos e terá que devolver R$ 519 mil à Prefeitura.
A ação relativa a Corupá, que tinha entre os acusados o então prefeito, foi ajuizada inicialmente no Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Como Tamanini renunciou ao mandato, com isso, perdeu o foro por prerrogativa de função, a ação penal foi deslocada à primeira instância, onde seguiu sua tramitação até a prolação da sentença. Segundo o Juízo, o Ministério Público comprovou que o então prefeito integrou uma organização criminosa desde 2020, até ser preso preventivamente em abril de 2023.
Ele recebeu propinas, deixou de praticar atos de ofício e favoreceu ilegalidades em licitações, tudo em benefício próprio, dentro de um grande contexto de organização criminosa formada por setores públicos e privados destinados a manter o monopólio de serviços de coleta e destinação de lixo, de abastecimento de água e saneamento e de iluminação pública, prestados ao poder público pelo grupo empresarial. A sentença é passível de recurso.
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