Terça-feira, 3 de junho de 2025

Entreposto do mel está longe de estimular a produção

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• Atualizado 10 anos atrás.

O Entreposto do Mel está no centro de uma polêmica, a qual parece não ter fim. A funcionalidade do empreendimento está sendo questionada até por outras cidades, onde os produtores lamentam não poder usar de maneira mais eficiente o local. Na situação polêmica mais recente, uma reunião estava agendada para acontecer entre a direção da empresa detentora do direito de exploração dos serviços pelo entreposto e os produtores da região, mas os representantes da empresa não compareceram.

O secretário de Agricultura de São Bento do Sul, Roberto Albuquerque, diz que alguma coisa precisa ser feita com urgência para valorizar mais a produção do mel, que é um dos melhores do País. Segundo ele, é preciso fazer coro com as pessoas que estão reclamando da funcionalidade do posto, viabilizado numa parceria com a Prefeitura e governo federal. “Faltou sequência nos trabalhos do entreposto. Somente em setembro de 2012, foi feita uma licitação, vencida pela Hortibento, que está autorizada a explorar os serviços por meio do entreposto. Eles ganharam esse direito por cinco anos, mas não estão cumprindo o que está no contrato, que é o processamento de 50 toneladas de mel no período; até agora apenas cinco toneladas foram beneficiadas”, disse.

Um grupo temático para tratar do assunto foi organizado e conta com associações de outras cidades, indo de Campo Alegre até Canoinhas, onde os apicultores estão carentes de uma entidade que os ajude a colocar o produto no mercado. Roberto diz que está acontecendo uma mobilização para que a entidade, a qual teria descumprido as cláusulas do contrato, deixe a administração do entreposto para que uma nova licitação aconteça.

“Tivemos uma reunião recente em Canoinhas, na qual a Hortibento deveria ter participado e simplesmente não apareceu. Nosso interesse é colocar uma empresa com capital de giro suficiente para garantir o funcionamento do local. Hoje não temos venda de mel para o entreposto, para que ele possa envasar e colocar no mercado. Hoje apenas o envasamento acontece. Muitos estão vendendo direto para o consumidor, em especial o pequeno produtor. A essência do entreposto é comprar do produtor, envasar e colocar no mercado. Isso é possível, mas há necessidade de uma empresa eficiente em gestão, o que hoje não existe”, segue.

Roberto diz que não depende apenas da Prefeitura resolver o problema, mas do grupo temático e dos apicultores que almejam viabilizar o funcionamento do local. “O prefeito poderia simplesmente tomar uma decisão unilateral, mas não pode fazer isso sozinho, quer que as entidades envolvidas participem. Esperamos resolver o quanto antes para darmos funcionalidade ao entreposto pelo bem do apicultor”, encerra.

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