Após pouco mais de um ano de funcionamento, o novo equipamento de mamografia da Fundação Hospitalar de Rio Negrinho já não está mais em operação. Adquirido em abril do ano passado através de uma parceria entre Prefeitura, por meio de emenda parlamentar, e a Rede Feminina de Combate ao Câncer, o mamógrafo foi interditado após uma vistoria da Vigilância Sanitária do Estado, em fevereiro desse ano. Por conta disso, as munícipes precisam procurar pelo atendimento em São Bento do Sul.
O assunto foi levantado durante sessão da Câmara de Vereadores recentemente. Um requerimento assinado pelos vereadores Manoel Alves Neto, o Maneco; Roseli Zipperer do Amaral; Flavia Vicente e Ineir Miguel Mittmann, o Kbelo, pede justamente o motivo dos exames estarem sendo transferidos para São Bento do Sul.
Durante a discussão, Kbelo, informou que foi procurado por algumas moradoras que afirmaram a necessidade da busca pelo exame na cidade vizinha. “Temos um mamógrafo no hospital, que foi alardeado que era a solução e que nunca mais uma mulher precisaria sair de Rio Negrinho para fazer mamografia, de repente estão indo para São Bento do Sul”, comentou.
Maneco disse que muito foi falado dentro da Câmara sobre o funcionamento do aparelho. “A gente fica triste com essa notícia, sabe que foi investido um valor alto”, disse. “Acabei de receber uma mensagem aqui, que a Vigilância Sanitária interditou o aparelho de mamografia no hospital. Pena que a gente não é informado! lamentável”, completou.
Arlindo André da Cruz, o Piska, também falou sobre o assunto. “Por que a Vigilância interditou a mamografia? Não estão fazendo as limpezas certas? Temos relatos que até luvas estão mendigando para os funcionários usarem. Fecharam a farmácia do hospital, como todos sabem também. O que houve?”, indagou. “Ninguém sabe o que acontece lá dentro. Quem precisa do hospital, aquele que tem poder aquisitivo maior vai para fora se tratar. O povão, que realmente precisa, tem que ir lá no hospital e são atendidos muito bem pelo primeiro atendimento, mas em relação ao hospital mesmo estamos a ver navios”, pontuou Piska.
Já o vereador e líder do governo Rodrigo dos Santos, o Dido, disse que os vereadores misturam as coisas e falam sobre o que não sabem. “Nosso mamógrafo foi adquirido através de emendas parlamentares e participação do poder executivo. Esse aparelho nunca teve projeto pra sala nem alvará sanitário. Funcionava e a vigilância do estado esteve aqui fiscalizando. Mesmo caso da farmácia, foi exigido que mudasse de sala, foi mudado, feito projeto e o projeto não estava pronto quando vieram ver o mamógrafo, aí fecharam o mamógrafo e a farmácia”. explicou.
Dido informou ainda que a situação já está sendo resolvida. “Temos obras no hospital para adequar as salas e também conseguir o alvará para funcionamento do mamógrafo. Voltamos há algum tempo atrás, onde não tínhamos mamógrafo”, disse.
- WhatsApp: Participe do grupo fechado de A Gazeta.
- YouTube: Inscreva-se para assistir as matérias de A Gazeta.
Confira mais notícias no jornal impresso. Assine A Gazeta agora mesmo pelo WhatsApp (47) 99727-0414. Custa menos que um cafezinho por dia! ☕