A falta de monitoramento constante dos ônibus escolares que levam os alunos do interior do município para as escolas tem causado transtornos para os pais dos estudantes. Muitos reclamam que as crianças menores constantemente caem ou ficam expostas a perigos dentro da condução, e que os alunos viajam sem supervisão.
Para tratar desse assunto, foi realizada uma reunião na Escola Básica Municipal Garibaldina Silveira Fuginaga, no bairro Cruzeiro, na última sexta-feira. O encontro contou com a participação da direção da escola, pais de alunos, representantes da Prefeitura e também da Coletivos Rainha, que conversaram para buscar uma solução para o caso. No encontro, ficou acordado que, a partir do próximo ano letivo, os ônibus irão passar a contar com um serviço mais efetivo de monitores para auxiliar as crianças no trajeto.
Serviço necessário
O filho de Isabel Pereira, de 4 anos, utiliza o serviço para ir da sua casa, na Estrada Paraná, na localidade de Ponte dos Vieiras, até a Escola Garibaldina Silveira Fuginaga, onde estuda. Ela comenta ser indispensável o serviço dos monitores para garantir a segurança da crianças. “É importante ter alguém para organizar os pequenos, mantê-los em silêncio e sentados, evitar que as crianças fiquem de pé ou correndo pelo ônibus, eles não têm noção do perigo”, relata.
Ela ainda destaca outros pontos positivos da utilização do serviço do monitor. “Com isso o motorista também pode prestar mais atenção no trânsito, sem se preocupar em chamar a atenção das crianças”, diz e continua. “Também é bom para a empresa, já que muitas vezes os estudantes riscam ou sujam os ônibus, e o monitor poderia evitar que isso ocorresse”, completa.
O chefe de divisão de apoio administrativo e transporte escolar, Maurício Bertotti, esteve no encontro representando a Secretaria de Educação, junto à diretora de Programas e Projetos, Roseli Schlogl. Ele explica que o serviço de ônibus disponibilizado aos alunos do interior que estudam no município é responsabilidade da Prefeitura, que terceiriza o trabalho através da empresa de ônibus Coletivos Rainha, a partir do fornecimento de passe aos estudantes.
O profissional destaca que atualmente o monitoramento é realizado apenas esporadicamente, e que será realizada outra reunião com a empresa responsável para discutir a viabilização do serviço de uma maneira mais efetiva. “Estamos conversando para entrar em um consenso que seja positivo para todos”, relata. Bertotti comenta ainda que a ideia é realizar um monitoramento mais constante e enfático, além de viabilizar palestras e encontros nas escolas sobre a segurança no transporte.
