A polêmica sobre o famoso poste no meio da Rua José Linke, no bairro Schramm, ainda não acabou. Mesmo após a Celesc e uma empresa terceirizada removerem a estrutura para o local correto na tarde de terça-feira (31), o assunto ainda deve ter novos capítulos.
Isso porque a empresa responsável pela obra executou um serviço que não estava autorizada, além de não sinalizar corretamente a via com o poste em local de perigo. Por conta disso, um Processo Administrativo será instaurado para verificar a conduta da empreiteira.
Conforme Bruno Seefeld, secretário de Planejamento e Urbanismo, a empresa teria executado a pavimentação em um trecho ainda não autorizado pela pasta. “A Secretaria de Planejamento e Urbanismo estava cobrando a pavimentação da subida desta rua, devido às dificuldades da população em cada chuva no carregamento de materiais (sub-base), não autorizando a parte plana por causa da remoção desse poste”, explicou.
Sobre o poste, que precisaria ser deslocado por conta do alargamento da rua, o protocolo de retirada junto à Celesc foi feito pela Paviplan no dia 27 de setembro. Porém, segundo a própria Celesc, é estipulado um período de 30 dias para avaliação e orçamento do serviço, que foi enviado à Paviplan no dia 25 de outubro, mas ainda faltava assinatura do contrato.
Acontece que a empreiteira não havia se pronunciado sobre o contrato até esta segunda-feira, dia 30, mas concluiu o asfalto no dia 27 de outubro. Ao saber da obra já concluída naquele trecho, o diretor da Celesc acionou a Paviplan para assinatura do contrato e remoção, em caráter emergencial, do poste, ação que foi feita na tarde desta terça-feira.
Falhas na execução
Por conta disso, a Prefeitura decidiu instaurar o procedimento para averiguar as possíveis falhas na execução da obra por parte da empresa. “A empresa contratada decidiu executar a parte de cima da via, onde o poste estava, sem o consentimento da secretaria. Inclusive, sem sinalizar o poste em questão. Devido a isto, será aberto Processo Administrativo para verificar as falhas da empresa”, frisou Seefeld.
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