Terça-feira, 22 de abril de 2025

Durante debate, Sieves promete fazer o transporte público gratuito em São Bento

Debate aconteceu na noite de terça-feira (1), no auditório de A Gazeta

• Atualizado 18 dias atrás.

Durante pouco mais de duas horas, os quatro candidatos a prefeito de São Bento do Sul apresentaram propostas e debateram temas relacionados ao desenvolvimento do município. Dividido em quatro blocos, o debate teve cinco rodadas de perguntas, sendo duas delas elaboradas por A Gazeta. O primeiro questionamento feito pela equipe do jornal foi sobre mobilidade urbana.

O trânsito é um dos assuntos que requer mais atenção do próximo prefeito de São Bento do Sul. A cidade possui hoje a 16ª maior frota de veículos de Santa Catarina. Em 2009, eram 21 mil veículos na cidade. Dez anos depois, em 2019, passou para 58 mil. E agora, em 2024, chegou a 67 mil veículos. Isso significa que, em 15 anos, mais de 46 mil veículos ganharam as ruas, uma alta de 214%. Diante deste contexto, a pergunta foi: Qual o nível de importância o candidato vai dar a este tema e quais são suas propostas para a mobilidade urbana?

O candidato Luiz Sieves (MDB) foi o primeiro sorteado a responder. Ele começou dizendo que a questão da mobilidade urbana é um desafio para todos os administradores da cidade e diversos projetos de reabilitação de vias devem ser retomados, como a Transpão e a ligação da Rua das Margaridas ao Loteamento Itália.

O candidato também destacou, que se eleito, uma das medidas para melhorar o trânsito na cidade é realizar o transporte público gratuito, implementando de forma gradativa. “Hoje nós já temos, aos domingos, transporte público gratuito, mas queremos fazer de forma sistemática, começando com os alunos, quem sabe o sábado livre, o Sábado da Família. Gradativamente faremos o transporte público gratuito para incentivar as pessoas usar o transporte coletivo”, ressalta.

Durante o bloco dois, o candidato à releição Antônio Tomazini (PL) perguntou ao Sieves sobre como ele planeja bancar o transporte público gratuito. O candidato do MDB falou da sobra de R$ 170 milhões do cofre municipal, citou também que pretende fazer parcerias com as empresas e buscar verbas junto ao governo federal. O candidato reforça que será uma medida gradual e é possível fazer, pois outras cidades do Brasil implantaram. “Recurso tem, é só ter boa vontade, tirar a bunda da cadeira e ir atrás”, pontua.

Na réplica, Tomazini reforça a pergunta, dizendo que o candidato ainda não respondeu de onde saíra esse dinheiro. Ele também explica que a questão dos R$ 170 milhões foram sobras dos quatro anos, ou seja, cerca de R$ 40 milhões por ano. “O modelo atual de propostas, se fosse hoje, atendendo 130 mil passageiros por dia, custaria por volta de R$ 15 milhões no ano, e se você aumentar gratuitamente, dobrará”, rebate Tomazini.

Sieves, na tréplica, responde que a gestão dele será voltada para as pessoas, fazendo a inclusão social e implementando de forma gradativa o transporte público gratuito. “Nós temos hoje 12 mil pessoas que usam esse transporte coletivo, não é esse número tão absurdo que o senhor comentou aqui”, responde para o candidato do PL. Ele ainda cita que até o final da gestão, se eleito, irá conseguir colocar em prática a ação.

O debate continua disponível no YouTube de A Gazeta, que pode ser assistido clicando neste link.


 

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