Do trabalho na roça ao hobby: a história de uma são-bentense dedicada à agricultura caseira

Ao olhar pela janela de casa, filhos e netos podem ver Yolanda Gruber, de 85 anos, cuidando do quintal em São Bento do Sul. Apesar da idade, ela não deixa ninguém ajudar e garante que, enquanto tiver forças, seguirá capinando. Neste ano, recebeu uma surpresa: colheu uma batata-doce de 3,5 kg.

Com os ensinamentos herdados dos pais, Yolanda cultiva aipim, verduras e batata-doce. O segredo, segundo ela, é um bom adubo e estrume. “Me assustei quando eu vi”, conta sobre o tamanho do tubérculo, que foi parar na cozinha do filho, fã do vegetal.

O contato com a terra hoje é um hobby, mas no passado era trabalho pesado. Yolanda lembra da rotina intensa na roça, conciliando plantio e capina com o cuidado dos filhos. “Era mais difícil do que hoje em dia”, diz. Ainda assim, o sentimento é de felicidade ao lidar com as plantas.

Além de saborosa, a batata-doce traz benefícios à saúde. De acordo com a nutricionista Leticia Alves, o alimento é rico em proteínas, fibras, minerais e antioxidantes, ajudando a controlar glicemia, pressão arterial e a prevenir inflamações. “Também é aliada no tratamento de doenças comuns em idosos, como diabetes e hipertensão”, explica.