Como esperado, a atuação do Samae de Rio Negrinho não passou em branco na sessão de segunda (2) na Câmara. Os vereadores Anderson Patrick de Castro (PP), Nedlin Sacht (Novo) e Manoel Alves Neto, o Maneco (UB), apresentaram requerimento pedindo a convocação do diretor Valdir Firmo Caetano para comparecer a uma sessão extraordinária no Legislativo, a fim de explicar as recentes infrações da autarquia, questionando inclusive a qualidade da água. “A autarquia Samae é muito importante para o nosso município. Lutaremos para que permaneça e que nenhum gestor venha com ‘loucuragem’ de privatizar essa autarquia, mas temos que responsabilizar algumas pessoas que atuam lá dentro”, disse Anderson.
Em outro requerimento, com apoio do vereador Ronei Lovemberger (Republicanos), desta vez endereçado à ARIS, agência reguladora à qual o Samae é vinculado, os parlamentares pedem informações sobre o posicionamento da agência. Em maio do ano passado, os vereadores haviam aprovado requerimento pedindo informações à ARIS, que, em fevereiro de 2023, apresentou um relatório com diversas irregularidades no Samae rio-negrinhense, como a falta de limpeza nos reservatórios e a ausência de licenciamento ambiental.
Dois anos depois, em fevereiro deste ano, uma fiscalização da Vigilância Sanitária do Estado encontrou os mesmos problemas e outras inconformidades. “A agência simplesmente não deu atenção, tanto que a Vigilância Estadual veio e deu a notificação. Não podemos denegrir a imagem do nosso Samae, que tem funcionários competentes. O problema está na gestão! Talvez ele não esteja capacitado para comandar essa autarquia. Muitos funcionários não querem trabalhar lá porque o gestor não tem diálogo”, frisou Ronei.
Muito assunto
Ao usar a palavra livre, Maneco falou sobre a importância da presença de Valdir na Câmara. Segundo ele, o diretor do Samae já havia sido convocado no ano passado, mas não chegou a ser intimado pelo presidente da Casa por conta do período eleitoral. Ainda, disse que Valdir pode escolher a melhor data para ir ao Legislativo, porque assunto não faltará. Maneco citou os problemas com a água e, principalmente, o desvio de função de servidores, que foram utilizados na construção de praças e de asfaltos.
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